Literatura engajada: elementos políticos em “Mar Morto” de Jorge Amado
Tipo
Dissertação
Data de publicação
2024-06-26
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Cavalcanti, Raphael Monteiro
Orientador
Brito, Regina Helena Pires de
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Trevisan, Ana Lúcia
Balsini, Priscila Fernandes
Balsini, Priscila Fernandes
Programa
Letras
Resumo
Qual a função da produção literária? O que leva um autor a produzir sua arte? A literatura nasce com um fim além de si, ou a arte se produz pela própria necessidade intrínseca da busca do belo, sem ser tributária de qualquer outro condicionante? Essas são algumas perguntas que norteiam este trabalho. Partindo da premissa que diferentes autores produzem seus textos a partir de diferentes respostas a essas questões de base, assumimos que Jorge Amado, um dos principais autores brasileiros, produz sua literatura sempre com um objetivo que está além dela. Sua literatura sempre foi veículo de um compromisso social e, por vezes, partidário imprimindo em suas obras marcas desse compromisso profundo assumido como necessidade, como compreensão ontológica de produção da arte. Portanto, analisaremos Mar Morto, romance publicado em 1936 a fim de identificar marcadores desse compromisso político marxista e compreender suas relações com o projeto nacional que Jorge Amado, juntamente com a geração de 1930, buscava atingir através da arte.
Descrição
Palavras-chave
romance social , literatura política , comunismo , marxismo