Influência dos anestésicos locais na inflamação, neovascularização de deposição de colágenos no processo cicatricial: estudo em ratos

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2023
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Carstens, Márcio Grande
Orientador
Ribas Filho, Jurandir Marcondes
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Frizon, Leonardo Almeida
Isolan, Gustavo Rassier
Ribas Filho, Jurandir Marcondes
Programa
Princípios da Cirurgia
Resumo
Introdução: A cicatrização de feridas pós-operatórias é uma etapa crucial no processo de recuperação de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. O uso de anestésicos locais tem sido associado a um melhor controle da dor e a uma recuperação mais rápida após a cirurgia. Além disso, a utilização de anestésicos locais pode ter um impacto na cicatrização das feridas. No entanto, os mecanismos moleculares envolvidos nesses processos ainda não são totalmente compreendidos. Objetivos: Avaliar as diferenças nas medidas das áreas cicatriciais entre os grupos L (Levobupivacaína), R (Ropivacaína) e C (Cloreto de Sódio a 0,9%), bem como as diferenças na inflamação, neovascularização e deposição de colágeno ao quinto dia após as lesões cirúrgicas. Material e Método: Trinta ratos Wistar machos foram divididos em três grupos para avaliar os efeitos da levobupivacaína, ropivacaína e uma solução de controle na cicatrização de feridas. Os animais foram submetidos à anestesia geral, marcados para a administração das soluções, e as áreas marcadas e infiltradas foram subsequentemente excisadas. Estudou-se a área cicatricial, neovascularização e deposição de colágenos. Resultados: Os dados histopatológicos obtidos indicam que, não houve diferenças entre as medidas das áreas cicatriciais entre os grupos estudados. Em relação à neovascularização, não houve diferenças significativas entre os grupos, todos apresentando níveis acentuados. No entanto, o grupo L apresentou inflamação mais intensa que os outros grupos. Quanto à deposição de colágenos, o grupo L demonstrou níveis de quatro a doze vezes mais altos de colágenos tipo I, II e III quando comparados aos grupos C e R. Conclusões: Não se observou diferenças entre os grupos em relação a variação das medidas cicatriciais, inflamação e à neovascularização. Verificou-se diferença estatística significativa na produção de colágenos com intensidade de seis a doze vezes maior de colágenos tipos I, II e III no grupo L.
Descrição
Palavras-chave
anestésicos locais , cicatrização , neovascularização , colágeno
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