Teste caixa e blocos virtual: avaliação da destreza motora, usabilidade e evidências de validade para pessoas com e sem doenças neurológicas

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Tipo
Tese
Data de publicação
2024-02-05
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Kintschner, Natália Regina
Orientador
Assis, Silvana Maria Blascovi
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Rodrigues, Bruno da Silva
Caromano, Fátima Aparecida
Fernandes, Susi Mary de Souza
Souza, Regina Célia Turolla
Programa
Ciências do Desenvolvimento Humano
Resumo
Introdução: O Teste Caixa e Blocos (TCB) é utilizado para avaliar e quantificar a destreza manual grossa unilateral em crianças e adultos. Consiste em mover o maior número possível de cubos de um compartimento para outro em uma caixa de madeira, um por um, durante um minuto. Estudos envolvendo o TCB em sua versão virtual (TCBV) estão surgindo no âmbito da reabilitação em pacientes com doenças neurológicas, uma vez que limitações funcionais da mão podem comprometer atividades de rotina e participação social. Objetivo: avaliar o desempenho da destreza manual e a usabilidade do Teste Caixa e Blocos Virtual (TCBV), controlado pelo sensor LMC em pessoas com e sem alterações motoras. Método: Participaram do estudo 60 pessoas divididas em dois grupos: um grupo foi composto por 30 adultos entre 25 e 45 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de esclerose múltipla e um outro grupo foi composto por 30 pessoas na mesma faixa etária, sem o diagnóstico de qualquer doença neurológica e/ou ortopédica, denominado grupo controle. Foram realizados os testes em duas sessões, com tempo estimado de 30 minutos cada, a fim de não causar fadiga nos participantes. Os dados foram coletados por meio de um questionário de classificação socioeconômica, um questionário de usabilidade (System Usability Scale), pela avaliação de medida de independência funcional, dinamometria e pelo TCB e TCBV. Resultados: os dados foram analisados estatisticamente, a partir da descrição do desempenho obtido nas avaliações do TCB e TCBV. Foram identificadas diferenças no desempenho entre o TCB e o TCBV para os dois grupos, com número de blocos transferidos por minuto inferior no teste virtual. Não foi confirmada a validação concorrente entre o TCB e o TCBV em sua versão não imersiva para a população estudada. Conclusão: o TCBV, embora com alguns apontamentos para ajustes, demonstrou ser uma ferramenta auxiliar para avaliação e reabilitação da destreza manual e apresentou usabilidade considerada boa para ambos os grupos.
Descrição
Palavras-chave
destreza motora , realidade virtual , avaliação , tecnologia em saúde , interface usuário-computador
Assuntos Scopus
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