Ativismo ambiental comunal e a construção de alianças imprevistas no espaço público urbano, periurbano e rural: Os casos do Zuccotti Park em Nova York, do coletivo Mulheres do GAU em São Paulo e das ZAD francesas.
Tipo
Dissertação
Data de publicação
2023-02-16
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Linhares, Maria Clara De Aguiar Reial
Orientador
Guatelli, Igor
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Sampaio, Celso Aparecido
Peixoto, Nelson Brissac
Peixoto, Nelson Brissac
Programa
Arquitetura e Urbanismo
Resumo
Essa pesquisa se propõe a construir uma discussão a respeito do papel do ativismo
ambiental como agente de um biopoder insurgente através do estudo de três casos
em diferentes escalas territoriais: a rural, a periurbana e a urbana. Em um primeiro
momento, o trabalho aborda o tema da biopolítica e a questão da crise climática
como fatores que promovem o agravamento da pobreza e precipitam a formação de
movimentos insurgentes, como possibilidade para a coletividade construída com os
não humanos - apoiado principalmente nas obras Microfísica do Poder (1979) de
Michel Foucault e Diante de Gaia (2020) de Bruno Latour. Em seguida, serão
discutidos os exemplos de ativismo ambiental e seus desdobramentos: as ZAD
[Zones à Défendre - Zonas a serem defendidas] francesas em uma escala rural, o
coletivo Mulheres do GAU em São Paulo e a ocupação do Zuccotti Park à época do
Occupy Wall Street. A adoção de três situações territoriais distintas têm a finalidade
de ampliar possíveis interpretações e abordagens a respeito desses imbricamentos
e vínculos entre ações, sua expressão, conteúdo e o território onde ocorrem. Por
fim, o trabalho se aproxima do conceito de rizoma para construir uma reflexão crítica
sobre micro sociabilidades e interações horizontais como criação de uma cultura
ambiental por vir.
Descrição
Palavras-chave
ativismo ambiental , ZAD , mulheres do GAU , Zuccotti Park , insurgência