Análise imunohistoquímica do biomarcador ciclinna D1 nos carcinomas papilíferos de tireoide e bócios multinodulares
Tipo
Dissertação
Data de publicação
2020
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Bartolomei, Ivan José Paredes
Orientador
Ribas, Carmen Australia Paredes Marcondes
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Ribas Filho, Jurandir Marcondes Ribas
Greca, Claudio de Paula Soares
Zella, Maria Augusta Karas
Greca, Claudio de Paula Soares
Zella, Maria Augusta Karas
Programa
Princípios da Cirurgia
Resumo
Os carcinomas papilíferos de tireoide (CPT) são os mais prevalentes e menos
agressivos carcinomas de tireoide. Em alguns casos, no entanto, o diagnóstico é
duvidoso e o prognóstico ruim. A busca de biomarcadores teciduais que permitam
assegurar tanto o diagnóstico para casos indeterminados, quanto o prognóstico,
identificando os casos de maior agressividade, têm sido estudadas nas últimas
décadas. Nessa direção encontra-se a ciclina D1, um potente marcador nuclear de
proliferação celular. Objetivo: Analisar o marcador molecular ciclina D1 nos CPT e
nos bócios multinodulares (BMN) e verificar a correlação da marcação com as
características clínico-patológicas nos carcinomas. Métodos: Foram selecionados
118 tecidos de pacientes adultos acima de 18 anos, submetidos a tireoidectomia por
CPT e 40 bócios multinodulares (BMN) como grupo controle. Realizou-se
imunocoloração tecidual com ciclina D1 com subsequente análise imunoistoquímica
em ambos grupos, avaliando-se a expressão do marcador (intensidade e distribuição).
No grupo dos CPT os dados da imunocoloração foram também cruzados com os
dados clínico-patológicos. Para determinar a significância das análises, foram
aplicados testes estatísticos (ANOVA, Qui-quadrado e Fischer). Resultados: A
maioria (93,3%) dos 118 pacientes com CPT expressaram a coloração da ciclina D1
com intensidades variadas (fraca, moderada e forte) e distribuição
predominantemente difusa (71,2%). O grupo controle dos BMN, expressou coloração
para ciclina D1 em 57,5%, com intensidade fraca (47,5%) e distribuição esparsa
(37,5%). A diferença entre os grupos (estudo e controle) foi estatisticamente
significante (p<0,001). No grupo dos CPT, os cruzamentos clínico-patológicos não
evidenciaram diferenças quanto à idade, sexo, tipo e tamanho tumoral, estado
linfonodal, focalidade e invasão angiolinfática. Conclusão: A ciclina D1 foi expressa
na grande maioria dos CPT sendo a distribuição difusa predominante. Não houve
correlação entre a expressão da ciclina D1 com qualquer característica clínicopatológica
dos CPT.
Descrição
Palavras-chave
carcinomas papilíferos de tireoide , biomarcadores tumorais