Análise da correlação entre a leptina placentária, fatores maternos gestacionais e dados antropométricos do recém-nascido

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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2020
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Albuquerque, Jocilene Pedroso
Orientador
Nassif, Paulo Afonso Nunes
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Tabushi, Fernando Issamu
Lodovico, Angélica
Lucas, Ricardo Wallace das Chagas
Programa
Princípios da Cirurgia
Resumo
Introdução: A leptina nos compartimentos materno/fetal, e seus mecanismos, estão sendo elucidados. Fatores hormonais, predisposição genética, formação cromossômica, condições ambientais, infecções e a utilização de substâncias tóxicas podem estar relacionadas a desfechos negativos na gestação, no feto e no neonato. Objetivo: Analisar a correlação da leptina placentária com fatores maternos gestacionais e dados antropométricos do recém-nascido. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, não controlado, realizado no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) nos meses de maio a dezembro de 2016. A amostra constou de 103 parturientes e seus respectivos recém-nascidos (RN). As parturientes foram dispostas conforme os fatores de risco gestacionais apresentados (DHEG, hipotireoidismo, diabetes gestacional, presença de Infecção e obesidade) e fatores de risco habituais (hábitos de vida diária e comorbidades pré-existentes), e posteriormente coletado sangue dos fragmentos placentários, para a dosagem sérica da leptina. Dos respectivos RN’s foram avaliadas as variáveis descritivas e antropométricas: Idade gestacional, peso, estatura, IMC e perímetro cefálico. Para descrição de variáveis quantitativas foram consideradas as estatísticas de 1º e 3º quartis, mediana, média, valor mínimo, valor máximo e desvio padrão. Para descrição de variáveis qualitativas foram consideradas frequências e percentuais. A comparação de duas classificações de uma variável, em relação a variáveis quantitativas, foi efetuada aplicando-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Para comparação de três ou mais classificações de uma variável, em relação a uma variável quantitativa, foi considerado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. Para avaliação da associação entre variáveis de natureza quantitativa foi considerada a estimação do coeficiente de correlação de Spearman. Valores de p menores do que 0,05 indicaram significância estatística. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa na distribuição da leptina inferior ou superior a 0,1 em mães com e sem os fatores de risco gestacionais. No entanto verificou-se uma tendência de diferença de valor de p em mães com fator de risco para Diabetes e Obesidade. Quanto a avaliação da presença e ausência de fatores maternos gestacionais entre si e o nível de leptina placentária, apenas o fator materno gestacional obesidade mostrou diferença estatisticamente significativa, com valor de p 0,015. Quando avaliado a associação entre as características do RN e os valores de leptina não foi observado diferença estatisticamente significativa entre os valores antropométricos (peso, IMC, estatura e PC), no entanto foi observado valor de p 0,002 quando relacionado ao gênero, onde o valor da mediana apresentou-se o dobro no sexo feminino. Na avaliação da associação entre peso/IG com valores de leptina placentária não houve diferença estatisticamente significativa, porém o valor da mediana apresentou-se superior em RN’s GIG Conclusão: A leptina placentária apresentou correlação com o fator de risco materno gestacional obesidade e não apresentou correlação com dados antropométricos do Recém-nascido.
Descrição
Palavras-chave
leptina , obesidade na gestação , antropometria , recém-nascido
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