História como raciocínio de projeto: a requalificação do sítio urbano consolidado
Tipo
TCC
Data de publicação
2019
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Souza, João Pedro de Oliveira
Orientador
D'Elboux, Roseli Maria Martins
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Programa
Resumo
Era este o cenário de Santa Cecília desde meados da década de 1970 até recentemente. Basta uma pesquisa breve na internet para notar que algo novo vem acontecendo com este tradicional bairro de São Paulo. Chamadas de reportagens como “Jovens mudam a cara da Santa Cecília”1 são comuns desde o começo da última década. Todas as matérias têm em comum uma mesma argumentação: o bairro está passando por uma retomada no mercado imobiliário. Existe hoje, ainda, uma confusão do que se define por Santa Cecília. A transição entre Higienópolis, Vila Buarque, Consolação e Campos Elíseos, Santa Ifigênia e República nunca foi bem definida. Há alguns ainda que vão além e confundem com Perdizes e Pacaembu. No curta metragem “O que foi, o que é e o que será Santa Cecília”2, José Marques Araújo, então diretor da Secretaria Municipal de Planejamento, afirma que essa confusão se dá a uma não delimitação formal dos perímetros por parte do poder público. Por critérios metodológicos definiremos como Santa Cecília o polígono formado entre as ruas Jaguaribe, Dr. Veiga Filho, Rua Tupi, Avenida General Olímpio da Silveira, Rua Amaral Gurgel, Av. São João e a rua Dr. Frederico Steidel. Esse perímetro foi definido a partir de análises de mapas históricos nos quais é possível observar a consolidação dessa porção da cidade: a abertura de ruas em chácaras próximas entre si num período próximo de tempo, sob uma mesma lógica. Assim, aquilo que não é nem Higienópolis, nem Vila Buarque, tampouco República, Campos Elíseos ou Pacaembu, pode ser considerado Santa Cecília
Descrição
Palavras-chave
cidade de São Paulo , Santa Cecilia - Bairro de São Paulo , urbanismo