Prematuridade e o transtorno do espectro do autismo
Tipo
Dissertação
Data de publicação
2011-08-16
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Albuquerque, Natalia Gonçalves
Orientador
Cysneiros, Roberta Monterazzo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Brunoni, Décio
Goulart, Ana Lucia
Goulart, Ana Lucia
Programa
Distúrbios do Desenvolvimento
Resumo
A prematuridade tem sido associada com aumento de risco para desenvolvimento do transtorno do espectro do autismo (TEA). Este estudo teve como objetivo descrever as características de uma amostra de prematuros com idade gestacional < 34 semanas, rastrear sintomas de TEA em uma amostra de prematuros e correlacionar com as condições de nascimento, complicações obstétricas e neonatais. A casuística foi composta por 37 prematuros, com idade gestacional < 34 semanas que ingressaram no Centro Obstétrico do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - Francisco Morato de Oliveira, entre julho de 2005 a março de 2007. As variáveis maternas, obstétricas e neonatais foram obtidas nos prontuários da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e do Serviço de Arquivo Médico (SAME). O rastreamento dos sintomas dos transtornos do espectro do autismo foi realizado por meio de entrevistas com as mães aplicando-se o Inventário de Comportamentos Autísticos. A idade média materna foi de 33,5 + 8 anos, Ao nascimento, o peso médio dos prematuros foi 1655 + 613 g e a idade gestacional de 32 (intervalo de 24 a 34) semanas. Aproximadamente 56% e 100% dos prematuros obtiveram índice de Apgar > 7 no primeiro e no quinto minutos de vida, respectivamente. As condições de nascimento e as freqüências das complicações neonatais não foram diferentes entre os gêneros, exceto que, em favor do sexo feminino, observou-se maior índice de Apgar do quinto minuto e uma diferença marginal no peso ao nascimento. Condições neonatais como cianose e sofrimento fetal aumentaram a chance de Apgar de primeiro minuto <7 em prematuros com peso nascimento < 1500g. A imaturidade aumentou a chance de Apgar de primeiro minuto <7 e a broncodisplasia pulmonar. A triagem negativa para transtorno do espectro do autismo deveu-se primariamente a casuística reduzida, fator limitante deste estudo, e secundariamente, baseando-se em premissas da literatura, na ausência de certas características da amostra estudada.
Descrição
Palavras-chave
transtorno do espectro do autismo , prematuridade , sexo , complicações neonatais , autism spectrum disorder , preterm birth , sex , neonatal complications