Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
URI Permanente desta comunidade
Navegar
Navegando Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) por Assunto "Adenocarcinoma"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- TCCAnálise do pós-operatório de pacientes submetidos a gastrectomia e linfadenectomia por adenocarcinoma gástrico em Hospital UniversitárioAndrade, Eduardo Rocolato; Escame, Pedro Silocchi (2021)Introdução: O adenocarcinoma gástrico é o quinto tipo de câncer mais incidente e a terceira causa de morte relacionada à câncer no mundo, sendo que sua incidência é duas vezes maior em homens do que em mulheres. Entre os principais fatores de risco encontram-se os hábitos alimentares, tabagismo e, principalmente, a infecção pelo Helicobacter pilory. A ressecção gástrica é o melhor tratamento curativo para esse tipo de câncer, incluindo o protocolo de linfadenectomia, que desde a década de 90 tem se mantido com nível 1 de evidência na Ásia e Europa. Apesar disso, a gastrectomia associada à linfadenectomia tem evidenciado diversas complicações no pós-operatório para os pacientes. Objetivos: Analisar fatores prognósticos do pós-operatório dos procedimentos de ressecção gástrica, por adenocarcinoma, em pacientes tratados com gastrectomia pela equipe de cirurgia geral no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) com finalidade curativa. Metodologia: Foi realizado um estudo longitudinal, retrospectivo e observacional dos pacientes submetidos a gastrectomia com finalidade curativa entre os anos 2017 e 2020. Foram coletados dados de 33 prontuários e laudos anatomopatológicos de pacientes do HUEM. Resultados: Dentre os 33 pacientes diagnosticados com adenocarcinoma gástrico e que realizaram gastrectomia e linfadenectomia, 27,3% foram a óbito, 51,5% tiveram ao menos uma complicação e 30,3% necessitaram de transfusão sanguínea. 69,7% Foi realizada gastrectomia parcial em 69,7% dos pacientes e gastrectomia total em 30,3%. O Estadiamento T4 foi o mais encontrado com 30,3% de prevalência. Com uma mediana de 21 linfonodos ressecados e 1 acometido, o tempo médio de internamento foi de 7 dias e de 4 dias em UTI após o procedimento. Conclusão: Não foi possível comprovar que o maior número de linfonodos ressecados tenha relação com o aparecimento de complicações no pós-operatório e na ocorrência de óbito, mas foi possível evidenciar que o maior estadiamento tumoral tem relação direta com a incidência de complicações.
- DissertaçãoExpressão dos biomarcadores c-MYC, CDX2 e Betacatenina no adenocarcinoma de próstata e sua correlação com fatores prognósticosRibas, Maurício Marcondes (2020)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Introdução: O adenocarcinoma de próstata tem sido extensivamente caracterizado molecularmente nos últimos anos para fornecer ferramentas que possam permitir a diferenciação de subgrupos com implicações prognósticas e terapêuticas diferentes. O c-MYC é um dos principais genes responsáveis pela regulação do crescimento e metabolismo celular e sua superexpressão o transforma em um potente oncogene. O CDX2 é um fator de transcrição nuclear intestinal e age como um importante regulador de genes específicos envolvidos na proliferação e diferenciação das células. A Betacatenina é uma molécula de sinalização nuclear e um oncogene bastante estudado nos cânceres humanos, incluindo o câncer de próstata. Objetivos: Avaliar a presença dos marcadores imunoistoquímicos c-MYC, CDX2 e Betacatenina no adenocarcinoma de próstata e analisar se a expressão dos marcadores c-MYC, CDX2 e Betacatenina apresenta correlação com fatores de prognostico. Material e Método: Foram selecionados 170 casos de adecarcinoma de próstata obtidos através de busca ativa em prontuário eletrônico SOUL MV HOSPITALAR com o CID10 C.61. Também foi realizada revisão dos prontuários físicos e de laudos anátomo-patológicos do Serviço de Patologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie de Curitiba no período compreendido entre 2011 e 2014.Foi realizada imunoistoquímica para os biomarcadores c-MYC, CDX2 e Betacatenina em todas as amostras. Dados clínicos retrospectivos foram coletados e plotados em tabelas de dados. Através da técnica TMA (tissue microarray) os tecidos foram submetidos a imunoistoquímica pela técnica de peroxidase. As informações clínico-epidemiológicas foram cruzadas com o resultado obtido pela imunomarcação e sua análise estatística. Resultados: Foram incluídos neste estudo 47 homens com média de idade de 61,6 ± 6,9 (48-75), com PSA médio de 11 ± 9,7 (2,4-60,5), Dos 47 pacientes incluídos no estudo, 70,2% tiveram escore de Gleason 5 ou 6 e 29,1 %, 7 ou 8. Em relação à classificação dos tumores, seis casos apresentaram estadiamento T3a e dois apresentaram-se como T3b. Um paciente apresentou metástase. Com relação aos biomarcadores só houve positividade em um dos pacientes para o c-MYC, nenhum a positividade para o CDX2 e uma para a Betacatenina. Conclusão: No adenocarcinoma de próstata houve expressão do c-MYC e Betacatenina, não foi encontrada correlação do c-MYC e Betacatenina com fatores de prognóstico.