Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

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Navegando Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) por Autor "Andretta, Giulli"

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    TCC
    Índice de comorbidades de Charlson no Lúpus Eritematoso Sistêmico: um estudo retrospectivo em pacientes brasileiras
    Filipini, Fernando; Andretta, Giulli (2023-06-15)
    INTRODUÇÃO: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune de caráter inflamatório crônico, que altera diversos aspectos da vida do paciente, trazendo consigo variadas complicações, e prejudicando, assim, sua vida diária, e qualidade de vida. Visto isso, o acompanhamento do paciente, e o cálculo de risco, e de sobrevida se tornam importantes para determinar os principais fatores prognósticos nessa população. OBJETIVOS: Calcular o índice de Charlson para verificar a sobrevida de pacientes com LES, associando-o com perfil epidemiológico, clínico, de autoanticorpos e de tratamento da doença. METODOLOGIA: Este é um estudo epidemiológico, de caráter retrospectivo com amostra de 100 pacientes, que consultaram no ambulatório nos últimos 10 anos, os quais tiveram seus prontuários revisados para coleta de dados epidemiológicos, clínicos e de tratamento. Foram coletados, também, dados sobre as comorbidades dos pacientes para cálculo do Índice de Charlson – estima a sobrevida do paciente. Os valores deste índice foram, então, correlacionados/associados com variáveis clínicas, epidemiológicas e de tratamento. RESULTADOS: Dentre as diversas variáveis que foram consideradas na obtenção do valor do Índice de Charlson nas pacientes portadoras de LES, as que podem ser consideradas relevantes são a presença de glomerulonefrite (p < 0,0001), o uso de ciclofosfamida (p = 0,03), de Mofetil micofenolato (p = 0,01) e de rituximabe (p = 0,007), anticorpo Anti-Ro (p = 0,02) e fator reumatoide (p = 0,002). Análise multivariada mostrou que uso da ciclofosfamida foi uma variável independente. CONCLUSÕES: O prognóstico em pacientes com LES é pior naqueles com glomerulonefrite, em uso de ciclofosfamida, rituximabe e micofenolato. Anti-Ro e Fator Reumatóide mostraram uma associação protetora.