Princípios da Cirurgia - Dissertações - Medicina Curitiba
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Navegando Princípios da Cirurgia - Dissertações - Medicina Curitiba por Orientador "Ribas Filho, Jurandir Marcondes"
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- DissertaçãoAvaliação histológica das cápsulas formadas por implantes de silicone texturizados sem e com cobertura por tela de poliéster (PARIETEX) : estudo em ratasBerger, Ralf (2020-07-30)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Introdução: Nas cirurgias de reconstrução mamária, em que muitas vezes há falta de tecidos causada pela mastectomia, ainda são necessários novos materiais capazes de cobrir implantes mamários e que causem pouca reação inflamatória ou contratura capsular. O material atualmente mais utilizado para este fim é a matriz dérmica acelular que possui um custo, muitas vezes, proibitivo. Uma alternativa pode ser a utilização de telas cirúrgicas de poliéster, que há tempo são utilizadas em diversas cirurgias. Objetivos: Avaliar histologicamente as cápsulas formadas ao redor dos implantes de silicone texturizados sem e com cobertura por tela de poliéster multifilamentar com camada de colágeno porcino. Material e método: Foram utilizadas 60 ratas Wistar distribuídas em dois grupos (sem e com tela) com 30 ratas em cada. Cada grupo foi, posteriormente, subdividido em dois subgrupos, para avaliação com 30 e 90 dias de pós-operatório. Analisaram-se as cápsulas por meio das colorações de hematoxilina e eosina (HE) e picrosírius. Resultados: A quantidade de fibroblastos, neutrófilos e macrófagos foi semelhante entre todos os subgrupos. Houve uma reação linfocitária mais exacerbada nos 30 dias (p=0,003) no grupo com tela e, quando comparados entre si, os grupos sem e com tela nos 90 dias não apresentaram diferença. A reação giganto-celular, tecido de granulação e neoangiogênese foi semelhante entre todos os subgrupos. A metaplasia sinovial foi mais discreta nos 90 dias em ambos os grupos (sem tela p=0,002 e com tela p<0,001) e não houve diferença entre os grupos sem e com tela. A espessura da cápsula foi significativamente maior na presença de tela, em ambos os subgrupos (30 dias p<0,001 e 90 dias p<0,001). Houve quantidade semelhante de colágenos tipos I e III em ambos os grupos. Conclusões: A quantidade de fibroblastos, neutrófilos e macrófagos não se alterou com a presença de tela. Houve uma reação linfocitária maior no subgrupo de 30 dias com tela. A reação giganto-celular, tecido de granulação e neoangiogênese foi semelhante entre os subgrupos. A metaplasia sinovial foi mais discreta aos 90 dias em ambos os grupos e a espessura da cápsula foi maior com a presença de tela, em ambos os subgrupos. A quantidade de colágenos tipos I e III foi semelhante entre os grupos. - DissertaçãoInfluência dos anestésicos locais na inflamação, neovascularização de deposição de colágenos no processo cicatricial: estudo em ratosCarstens, Márcio Grande (2023)
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Introdução: A cicatrização de feridas pós-operatórias é uma etapa crucial no processo de recuperação de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. O uso de anestésicos locais tem sido associado a um melhor controle da dor e a uma recuperação mais rápida após a cirurgia. Além disso, a utilização de anestésicos locais pode ter um impacto na cicatrização das feridas. No entanto, os mecanismos moleculares envolvidos nesses processos ainda não são totalmente compreendidos. Objetivos: Avaliar as diferenças nas medidas das áreas cicatriciais entre os grupos L (Levobupivacaína), R (Ropivacaína) e C (Cloreto de Sódio a 0,9%), bem como as diferenças na inflamação, neovascularização e deposição de colágeno ao quinto dia após as lesões cirúrgicas. Material e Método: Trinta ratos Wistar machos foram divididos em três grupos para avaliar os efeitos da levobupivacaína, ropivacaína e uma solução de controle na cicatrização de feridas. Os animais foram submetidos à anestesia geral, marcados para a administração das soluções, e as áreas marcadas e infiltradas foram subsequentemente excisadas. Estudou-se a área cicatricial, neovascularização e deposição de colágenos. Resultados: Os dados histopatológicos obtidos indicam que, não houve diferenças entre as medidas das áreas cicatriciais entre os grupos estudados. Em relação à neovascularização, não houve diferenças significativas entre os grupos, todos apresentando níveis acentuados. No entanto, o grupo L apresentou inflamação mais intensa que os outros grupos. Quanto à deposição de colágenos, o grupo L demonstrou níveis de quatro a doze vezes mais altos de colágenos tipo I, II e III quando comparados aos grupos C e R. Conclusões: Não se observou diferenças entre os grupos em relação a variação das medidas cicatriciais, inflamação e à neovascularização. Verificou-se diferença estatística significativa na produção de colágenos com intensidade de seis a doze vezes maior de colágenos tipos I, II e III no grupo L.