Magister Divinitatis (MDiv) – Monografia - CPAJ Higienópolis
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Navegando Magister Divinitatis (MDiv) – Monografia - CPAJ Higienópolis por Orientador "Santos Júnior, Daniel"
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- MonografiaO desvio da congregação dos justos: uma análise do Salmo 1Sales, Timóteo Araújo Oliveira de (2023-01-06)
Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ)
O presente artigo traz um estudo exegético do salmo primeiro, buscando como ponto de partida entender a mensagem do autor a partir da defesa de uma tese de tradução da expressão “o caminho dos ímpios perecerá”. Assim, em um primeiro momento, faremos uma análise contextual do salmo, com a qual discutimos questões de autoria, localização no saltério e na Escritura, além da ligação do salmo com outros trechos da Escritura; depois, analisamos toda a estrutura e sentido do salmo, mas reservando o último versículo para uma análise mais acurada, já propondo e demonstrando uma estrutura quiasmática que engloba todo o salmo; e por fim, apontamos que a Congregação dos Justos, assim como o bem-aventurado, se desvia do caminho dos ímpios, e isso é demonstrado a partir da releitura do termo “perecerá”, que apesar de ser uma proposta válida de tradução, não nos parece ser a mais viável na análise do discurso, gramática e estrutura do salmo. - MonografiaDisciplina eclesiástica: uma análise bíblica teológica da doutrina da disciplina eclesiástica a luz dos pressupostos reformadosAraújo, Mickael Sóstenes Maciel (2023-02-06)
Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ)
No decorrer da história da igreja cristã percebe-se as orientações em relação a prática disciplinar eclesiástica. Os mais diversos meios expressos nas sagradas escrituras foram utilizados para alcançar esse fim. É perceptível a influência que houve de homens piedosos em diversas gerações, e a grande ênfase que é dada na responsabilidade espiritual daqueles que estão conduzindo o rebanho de Deus, de manter a pureza da Igreja de Cristo. Não obstante toda ênfase e influência evidenciada na história da Igreja é necessária uma análise bíblico-teológica do assunto, bem como colocá-las em evidência na vida prática no contexto do exercício do ministério pastoral. - MonografiaGênesis 3.15: quem pisou na cabeça da serpente?Pontes, Adilson Junior Dias de (2023-01-05)
Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ)
Em Gênesis 3.15, como parte da maldição sobre a serpente, Deus introduz uma promessa de salvação para a humanidade. Através da inimizade entre a serpente e sua “semente” e a mulher e sua “semente”, Deus determina um fim para o cativeiro do pecado recém-inaugurado. A semente da mulher pisará na cabeça da serpente/Satanás e assim salvará a humanidade. Esta passagem tem sido tradicionalmente vista como uma referência a Jesus (a “semente” da mulher). O que historicamente é chamado de protoevangelho – primeiro anúncio do evangelho. Entretanto, teólogos católicos interpretam essa passagem encontrando Maria, mãe de Jesus como a protagonista que cumpre essa profecia. O resultado fortalece a veneração à Maria como uma corredentora da humanidade, quando afirmam que ela pisou na cabeça da serpente. Este artigo preocupa-se em resolver essa questão produzindo de mais conteúdo em língua portuguesa tratando corretamente sobre o protoevangelho à luz da teologia reformada. Pois, além disso, a profundidade exegética e teológica presentes no texto de Gênesis 3.15 é imprescindível para uma correta interpretação de toda a Escritura. Essa pesquisa coloca-se junto ao pensamento teológico-reformado dessa passagem que considera, assim como os cristãos sempre consideraram, esse texto como o primeiro anúncio do evangelho nas Escrituras. - MonografiaHermenêutica e performance : explorando a teodramaturgia na interpretação bíblica a partir da abordagem canônico-linguística de Kevin VanhoozerZardini, Giovanni Gonçalves dos Reis (2025-03-11)
Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ)
Este estudo monográfico investiga a teodramática e o conceito de performance hermenêutica a partir da abordagem canônico-linguística, de Kevin Vanhoozer, no âmbito da interpretação bíblica e prática eclesiástica. Vanhoozer, empregando habilmente a linguagem da dramaturgia cênica, relaciona a Bíblia como um roteiro, a Igreja como o elenco e o mundo como o palco, sugerindo uma interface entre doutrina e prática, se manifesta como uma performance vivida e encenada pela comunidade cristã. Portanto, o foco da pesquisa é investigar como a performance teológica, entendida como um ato público de engajamento com as Escrituras, pode fortalecer a prática da fé cristã e a missão da Igreja no mundo. Para este fim, os conceitos centrais da teodramática são explorados, também à luz de algumas das principais críticas à abordagem de Vanhoozer, avaliando as possíveis limitações e desafios de sua viabilidade prática. O trabalho baseia-se metodologicamente na análise bibliográfica qualitativa de algumas de suas principais obras, especialmente O Drama da Doutrina e Encenando o Drama da Doutrina (2016). A conclusão levanta as implicações da teodramática para a vida eclesiástica, propondo que a interpretação performativa das Escrituras pode enriquecer tanto a compreensão teológica quanto o envolvimento da Igreja no contexto cultural pós-moderno. - MonografiaOs mandatos da aliança em Gênesis 1-2 como fundamento da cosmovisão bíblicaChaveiro, Márcio Willian (2023-01-05)
Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ)
A Escritura narra que Deus criou os céus e a terra no princípio do tempo, do espaço e da matéria (Gn 1.1). Logo, toda a realidade foi criada pelo SENHOR para sua glória e para o homem desfrutar de seu habitat dominando-o para desenvolver uma cultura que refletisse o caráter e a beleza do Criador. Esse domínio implica em utilizar os recursos da criação para a glória do Criador. Não somente o homem deveria dominar e desenvolver uma cultura que expressasse o domínio de Elohim, mas sua contraparte deveria em união conjugal desenvolver posteriormente uma família, depois clãs e uma sociedade que refletisse a justiça do Soberano Deus. Adão e Eva foram colocados no Jardim no Éden para representarem o Criador e ter comunhão com Ele. Essa comunhão com Deus teria o seu ápice no último dia da semana, no descanso, quando os dois cultuariam o SENHOR Deus cessando suas atividades diárias que foram realizadas nos outros seis dias. Esses três aspectos relacionais são chamados de mandatos ou ordenanças da aliança. O domínio da terra é o mandato cultural, o relacionamento entre Adão e sua semelhante é o social e o relacionamento com o Criador é o mandato espiritual. Este último mandato norteia os demais: mandato cultural e mandato social. A aliança embora não apareça etimologicamente em Gênesis 1-2 pode ser claramente percebida na maneira pactual no fato que Elohim se relaciona com o homem e com a mulher e as suas ordenanças. Temos nesta narrativa todos os aspectos da aliança: suas partes – Deus e o homem; suas condições – se não comesse da árvore do bem e do mal teriam vida plena; suas penalidades – se comessem da árvore morreriam; suas promessas – se não comessem seriam abençoados com a plenitude da vida. Também encontramos outros elementos do pacto como o nome SENHOR Deus colocado pelo narrador várias vezes no capítulo 2, indicando para seus leitores originais que o Deus que os libertou do Egito é o mesmo que criou todas as coisas e fez uma aliança com Adão. Esse pacto tem uma similaridade com o que era feito pelos hititas onde o Suserano estabelecia as ordenanças do relacionamento pactual com os vassalos. Nesse sentido, Adão e Eva eram os vassalos e o SENHOR Deus o suserano. Esta aliança com seus mandatos são os fundamentos para a construção bíblica de uma cosmovisão cristã. Entendemos que estes mandatos sendo obedecidos pelos crentes fornecerá bases inabaláveis e irremovíveis para o bom desempenho na sociedade e na cultura regidos pelo relacionamento com o Senhor através de Cristo, o Mediador da aliança. - MonografiaOs levitas e sua representatividade na igreja neotestamentária : tipos e antítiposPorto, Everaldo Ramos (2024-11-11)
Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ)
Este trabalho trata da tribo de Levi e da escolha divina para que representasse os filhos de Israel perante Yahweh, o Senhor da Aliança. Deus a escolheu soberana e graciosamente para que representasse todas as tribos de Israel. Essa representação se tornava prática, de forma especial, quando os sacerdotes (levitas descendentes de Arão) ofereciam diversos tipos de sacrifícios, segundo a ordenança divina, em favor dos filhos de Israel. Esses sacrifícios eram, ora de natureza individual ou familiar, ora de natureza comunitária; eram de natureza obrigatória, para o perdão de pecados, por exemplo, ou de natureza voluntária, como sacrifícios de louvor e gratidão a Deus. Os filhos de Levi foram tomados por Deus no lugar de todos os primogênitos dos filhos de Israel, os quais foram poupados quando Deus, por meio do anjo destruidor, matou todos os primogênitos dos egípcios ao tirar seu povo da escravidão sob Faraó. As cerimônias dos levitas tinham lugar até que viesse o antítipo deles; o descendente prometido; o profeta maior do que Moisés; o Anjo da Aliança e purificador dos filhos de Levi (Ml 3.3). Na verdade, ele purificaria a todos os israelitas, eleitos segundo a graça de Deus. Essa obra resultaria na igreja neotestamentária, ou seja, nos cristãos, povo de Deus unido sob uma só cabeça, propósito pré-determinado por Deus na eternidade. Essa obra de purificação do Anjo da Aliança alcançaria a todos os eleitos de Deus espalhados por todo o mundo, obra cumprida no autossacrifício do Filho de Deus para a redenção de todo aquele que crê. Nessa fé os eleitos se rendem a Deus em gratidão e louvor; entregam seus próprios corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; adoram ao Senhor através de um culto racional (Rm 12.1) até serem recebidos na glória celestial. - MonografiaA refeição de Êxodo 24.9-11 e suas conexões na progressividade da revelação bíblicaSantana, Paulo Gustavo dos Santos (2023-01-21)
Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ)
O trabalho monográfico a ser desenvolvido possui como objetivo geral compreender mais profundamente o texto de Êx 24.1-11, principalmente no que diz respeito à refeição descrita na cena dos versículos 9-11 e suas relações canônicas com textos posteriores que igualmente narram um tipo de refeição pactual, como os sacrifícios pacíficos (Lv 7.11-21), a disposição dos pães da proposição (Êx 25.23-30; Lv 24.5-9), a parábola das bodas do filho do Rei (Mt 22.1-14), a Ceia do Senhor (Mt 26.26-30 e paralelos) e as bodas do Cordeiro (Ap 19.9).