Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
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Navegando Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) por Orientador "Carneiro, João Luiz dos Santos"
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- TCCAvaliação do acesso vascular em hemodiálise : cateter venoso central x fístula arteriovenosaPorto, Peter Penna; Cato, Vitor Alexandre da Silva (2020)RESUMO A insuficiência renal crônica (IRC) é causada por patologias que acometem a função renal de maneira progressiva, acarretando na necessidade de hemodiálise (HD). Para iniciar o tratamento é necessário um acesso vascular (AV) adequado e íntegro, o que garante a longevidade da HD. Entre os acessos mais empregados estão a fístula arteriovenosa (FAV) e o cateter venoso central (CVC). Objetivo: Avaliar comparativamente os acessos vasculares a partir do CVC e da FAV para realização da HD. Metodologia: estudo transversal com base na análise de 50 prontuários de pacientes com IRC, atendidos pela Fundação Pró-Renal (Curitiba-PR). Foram incluídos no estudo pacientes em uso de AV, sendo ele CVC ou FAV e em HD por um período mínimo de 12 meses. Os dados coletados foram submetidos a análise estatística. Resultados: houve uma prevalência dos pacientes que iniciaram a HD a partir do CVC em comparação ao grupo que iniciou com FAV. Além disso, foram constatadas complicações e hospitalizações relacionadas ao uso do cateter, enquanto as FAVs não obtiveram registros de complicações. O tempo de utilização do CVC e a média de maturação da FAV também foram determinados. Conclusão: o CVC ainda é o mais escolhido como AV inicial para HD, porém com maior incidência de complicações. Portanto, é importante realizar um encaminhamento precoce ao nefrologista, dos pacientes com sinais de perda crônica da função renal, para confecção de um acesso vascular adequado e em condições de uso para iniciar a HD.
- TCCHemodiálise e diálise peritoneal: uma avaliação comparativa referente à morbimortalidade, suas principais complicações e correlação com o perfil clínico e epidemiológicoRohn, Breno Augusto; Xavier, Murilo Yuzo Hiratsuka (2024-11-28)Introdução: a doença renal crônica é uma doença que compromete os rins, caracterizada por uma extensa lesão do parênquima renal, podendo ou não estar associada à diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG), e se associada, é definida pelo valor de TFG < 60 ml/min/1,73m2 por 3 meses ou mais. Logo, para esses pacientes é realizado um exame que analisa a função renal para determinar o estadiamento da doença, e para os casos classificados no último nível desse estadiamento, recomenda-se a utilização das terapias renais substitutivas (diálise peritoneal, hemodiálise) ou um transplante renal. Objetivo: avaliar informações, dados epidemiológicos e principais complicações relacionadas a mortalidade de pacientes renais crônicos submetidos a terapia substitutiva, com o intuito de realizar uma análise comparativa da morbimortalidade entre as duas formas terapêuticas instituídas. Metodologia: Estudo transversal, analítico, retrospectivo e quantitativo que coletará dados dos prontuários de pacientes diagnosticados com insuficiência renal crônica grau 4 e 5 submetidos a terapia substitutiva. Serão selecionados pacientes assistidos e que vieram a óbito ou internaram por complicações entre o período de janeiro de 2023 e janeiro de 2024. Resultados: Dos 100 pacientes com insuficiência renal crônica, dos quais 71 foram tratados com hemodiálise e 29 com diálise peritoneal. As principais comorbidades prévias, são HAS e DM. A infecção de corrente sanguínea foi a principal complicação relacionada à hemodiálise. Quanto à diálise peritoneal, peritonite. Não foram constatados diferença estatística significativa entre os grupos das modalidades terapêuticas com relação a variável óbito. Conclusão: O estudo revelou que homens, especialmente entre 50 e 70 anos, são os mais prevalentes em terapias renais substitutivas, com destaque para a hemodiálise. Não houve diferença na mortalidade entre as terapias e, quando controladas, comorbidades não aumentaram a mortalidade. Tabagismo e álcool, porém, elevaram o risco. Infecções aumentaram a morbidade, mas não a mortalidade, apontando a necessidade de mais pesquisas.
- TCCPerfil nutricional dos pacientes em um serviço de diálise em CuritibaLopes, Henrique Scaramussa; Dambros, Marcos Paulo (2021)Introdução: A insuficiência renal crônica ocasiona a perda lenta e irreversível das funções fisiológicas dos rins, resultando em desequilíbrio homeostático. Uma alternativa terapêutica para essa injúria é a diálise, procedimento feito em equipamento específico que remove catabólitos do organismo, reestabelecendo a homeostase. Contudo, pacientes dialíticos ficam suscetíveis à desnutrição. Objetivos: Descrever a epidemiologia dos pacientes em diálise quanto ao aspecto nutricional e comparar a população em estudo por grupos de doença renal de base em comum. Metodologia: Trata-se de estudo quantitativo, retrospectivo, descritivo e transversal. Foi realizado no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. Foram coletados dados demográficos, clínicos, antropométricos e laboratoriais de pacientes que estiveram em diálise de outubro de 2020 à maio de 2021. Foram incluídos pacientes com insuficiência renal crônica e excluídos menores de 18 anos, com dados insuficientes ou com comorbidades que alterassem processo nutricional. Os dados foram avaliados pelo teste de Shapiro-Wilk, paramétrico ANOVA, não paramétrico de Kruskal-Wallis, de Levene e qui-quadrado. Foram considerados significativos valores de p < 5%. O estudo está em conformidade ética sob o CAAE 45073121.7.0000.0103. Resultados: Observaram-se 4 principais etiologias para doença renal crônica: hipertensiva, policística, doença terminal e diabética, que foi a mais prevalente. O perfil do paciente dialítico encontrado foi de: mulher, 60 anos, que faz tratamento há 2,6 anos, com sobrepeso, anêmica e sem depleção. Entre os grupos houve diferenças estatisticamente significativas quanto idade, IMC, altura, hematócrito e valor de hemoglobina. Conclusão: Os pacientes tinham um quadro dialítico recente e com poucas evidências de desnutrição.