Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
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Navegando Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) por Orientador "Campos, Eurico Cleto Ribeiro de"
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- TCCAnálise do perfil epidemiológico, clínico, patológico e terapêutico de pacientes portadores de neoplasia de pele melanomaYamaoka, Letícia Midori Michalawiski; Miyawaki, Luana Naomi (2023-11-27)O melanoma cutâneo é a neoplasia maligna dos melanócitos , que representa cerca de 4% das neoplasias malignas do órgão no Brasil e é o tipo mais grave. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico, clínico, patológico e terapêutico dos pacientes a fim de identificar fatores de risco clínicos e patológicos. Metodologia: Estudo retrospectivo, observacional e transversal , que utilizou informações clínicas, epidemiológicas, histopatológicas e terapêuticas de prontuários eletrônicos de 46 pacientes acometidos por melanoma cutâneo , que receberam tratamento cirúrgico e foram atendidos pelos serviços de dermatologia e cirurgia oncológica do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. A busca pelos dados ocorreu no período de aplicação de termo de consentimento livre e esclarecido, de novembro de 2022 a fevereiro de 2023 Resultados: 76,1% da amostra realizou tratamento cirúrgico por exérese simples . Foi encontrada igual proporção dos sexos , cerca de 98% dos acometidos eram brancos e 89% afirmaram exposição solar intensa e queimaduras de repetição. A complicação mais encontrada do tratamento cirúrgico foi a amplicação de margens (34,8%), porém metade dos pacientes da amostra não apresentou nenhuma complicação. Os subtipos histológicos mais frequentes, ambos representando 43,2%, foram MM in situ e MM com disseminação superficial.Metástases não linfonodais acometeram 9 pacientes e linfonodais atingiram 11 pacientes. O tempo de seguimento médio foi de 22 meses e a maioria dos pacientes estava em seguimento clínico, portanto sem evidência de doença (56,5%), 37% tinham câncer em atividade e 3 foram a óbito devido a doença. Quanto a funcionalidade, medida pela escala de performance de Karnofsky , 30 pacientes mantiveram 100% de funcionalidade. Conclusão: O perfil epidemiológico do paciente acometido pelo melanoma cutâneo é predominantemente de indivíduos brancos, com histórico de exposição solar intensa e faixa etária mais avançada e houve igual proporção entre os sexos. O melanoma in situ e de disseminação superficial foram os subtipos mais prevalentes, os quais são tratados por excisão simples, sendo raras as complicações cirúrgicas. A atenção primária em saúde tem o importante papel de reconhecer e encaminhar pacientes com lesões suspeitas contribuindo para um diagnóstico mais precoce a fim de reduzir a morbidade dos pacientes.
- TCCAnálise do perfil epidemiológico, clínico, patológico e terepêutico de pacientes portadores de neoplasia de pele melanomaMichalawiski, Letícia Midori; Miyawaki, Luana Naomi (2023-11-27)O melanoma cutâneo é a neoplasia maligna dos melanócitos , que representa cerca de 4% das neoplasias malignas do órgão no Brasil e é o tipo mais grave. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico, clínico, patológico e terapêutico dos pacientes a fim de identificar fatores de risco clínicos e patológicos. Metodologia: Estudo retrospectivo, observacional e transversal , que utilizou informações clínicas, epidemiológicas, histopatológicas e terapêuticas de prontuários eletrônicos de 46 pacientes acometidos por melanoma cutâneo , que receberam tratamento cirúrgico e foram atendidos pelos serviços de dermatologia e cirurgia oncológica do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. A busca pelos dados ocorreu no período de aplicação de termo de consentimento livre e esclarecido, de novembro de 2022 a fevereiro de 2023 Resultados: 76,1% da amostra realizou tratamento cirúrgico por exérese simples . Foi encontrada igual proporção dos sexos , cerca de 98% dos acometidos eram brancos e 89% afirmaram exposição solar intensa e queimaduras de repetição. A complicação mais encontrada do tratamento cirúrgico foi a amplicação de margens (34,8%), porém metade dos pacientes da amostra não apresentou nenhuma complicação. Os subtipos histológicos mais frequentes, ambos representando 43,2%, foram MM in situ e MM com disseminação superficial.Metástases não linfonodais acometeram 9 pacientes e linfonodais atingiram 11 pacientes. O tempo de seguimento médio foi de 22 meses e a maioria dos pacientes estava em seguimento clínico, portanto sem evidência de doença (56,5%), 37% tinham câncer em atividade e 3 foram a óbito devido a doença. Quanto a funcionalidade, medida pela escala de performance de Karnofsky , 30 pacientes mantiveram 100% de funcionalidade. Conclusão: O perfil epidemiológico do paciente acometido pelo melanoma cutâneo é predominantemente de indivíduos brancos, com histórico de exposição solar intensa e faixa etária mais avançada e houve igual proporção entre os sexos. O melanoma in situ e de disseminação superficial foram os subtipos mais prevalentes, os quais são tratados por excisão simples, sendo raras as complicações cirúrgicas. A atenção primária em saúde tem o importante papel de reconhecer e encaminhar pacientes com lesões suspeitas contribuindo para um diagnóstico mais precoce a fim de reduzir a morbidade dos pacientes.
- TCCAvaliação da qualidade de vida em pacientes após ressecção de sarcoma de partes molesZanolla, Pedro Schnaider (2024-06-20)Objetivos: Avaliar a qualidade de vida em pacientes que passaram por ressecção de sarcoma de partes moles utilizando o protocolo EORTC QLQ 30 (European Organization for Research and Treatment of Cancer). Metodologia: O estudo transversal avaliou a qualidade de vida de pacientes com sarcoma de partes moles usando o questionário EORTC QLQ-C30 e análises estatísticas detalhadas de dados sociodemográficos e clínicos. Resultados: A amostra consiste em 22 pacientes com idade média de 46,86 anos, sendo 45,5% homens e 54,5% mulheres. A maioria apresenta estadiamento T2 (45,5%), N2 (95,5%) e M2, com estadiamento predominante em EC III (50,0%). Metade são ASA II (50,0%) e 59,1% são ECOG 0. Cinquenta por cento dos pacientes têm duas comorbidades, 18,2% apresentaram recorrência do sarcoma e 90,9% receberam tratamento de intensidade 1. Após a ressecção do tumor, relataram boa qualidade de vida geral e funcional, com sintomas menos pronunciados. Houve correlação negativa entre idade, múltiplas comorbidades e qualidade de vida. Pacientes com T2 tiveram qualidade de vida menor que T1 (p = 0,049) e T2 (p = 0,02), e pacientes ASA I tiveram melhor qualidade de vida que ASA II (p = 0,033) e ASA III (p = 0,031). ECOG 0 foi associado a melhor qualidade de vida que ECOG I (p = 0,0058), e pacientes EC I tiveram melhor qualidade de vida que EC II (p = 0,032), destacando a importância do estadiamento na qualidade de vida. Conclusão: O estudo revelou que a qualidade de vida de pacientes com sarcoma de partes moles após ressecção tumoral é significativamente influenciada pelo tamanho do tumor, estado de saúde geral, funcionalidade e estadiamento, enfatizando a necessidade de uma abordagem multidimensional e intervenções personalizadas para otimizar a qualidade de vida desses pacientes.