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- TeseAgrupamentos de características clínicas e sociodemográficas de alunos com o Transtorno do Espectro AutistaPontes, Alessandra Nascimento (2022-05-03)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Nos diversos registros dos sistemas educacionais brasileiros um dos transtornos do neurodesenvolvimento mais prevalentes é o Transtorno do Espectro Autista. A constituição de bancos de dados informatizados com características clínicas, do perfil escolar e indicadores sociodemográficos podem produzir resultados que rapidamente traçam o perfil destes alunos, o que resulta desde melhores cuidados de saúde e intervenções pedagógicas até subsídios para os gestores educacionais. Na rede municipal de educação do município de Embu das Artes, São Paulo, entre outubro de 2017 e fevereiro de 2020, foram avaliados 140 alunos matriculados, dos quais 129 apresentavam TEA (92%). Para tanto, foram utilizados protocolos clínicos padronizados, que geraram um banco de dados com duas centenas de variáveis utilizando o software Orange Data Mining e a linguagem de programação Python o banco foi organizado para extrair informações com os objetivos de identificar as características clínicas e comportamentais dos alunos, investigar o possível comprometimento maior das alunas e investigar possibilidade de melhor prognóstico para alunos diagnosticados até 3 anos de idade. Conclui-se que os alunos eram preferentemente do sexo masculino (80%), com idade entre 6 e 10 anos, tiveram a condição identificada precocemente, com diagnóstico antes dos 5 anos de idade em 88% da amostra. Praticamente todas as famílias pertenciam às classes sociais C, D e E. O histórico gestacional mostrou número de intercorrências maior do que o esperado, sendo que algumas, com possível dano ao Sistema Nervoso Central (54%), e, entre elas, a prematuridade foi mais prevalente (44%). Os alunos foram classificados nos 3 níveis de gravidade, no nível 3, que exige muito apoio substancial, encontram-se 41% dos alunos. Especificadores mostraram que 55% dos alunos apresentavam deficiência intelectual, 73%, comprometimento da linguagem e 27% comorbidades, sendo a mais frequente, a epilepsia. Por esta e outras indicações, 20% dos alunos utilizam ou utilizaram em alguma fase da vida, medicamentos de uso controlado. Além disso, os alunos apresentaram pontuações expressivas no Inventário de Comportamentos Autísticos com mediana de 80 pontos na pontuação total, sendo que os domínios Relacionamento e Pessoal Social foram os que mais pontuaram. Entre os 129 alunos com autismo, 27 eram meninas. A procura de um fenótipo específico não foi encontrada e esse perfil, aparentemente é o que se espera quando a razão sexual é de 4:1, como evidenciado nesta amostra, tornando possível viés de diagnóstico contra o sexo feminino. O diagnóstico de autismo até 3 anos de idade ocorreu em 61 alunos (47,2%). Entre eles, foi possível observar menores pontuações no Inventário de Comportamentos Autísticos. Dessa forma, podemos supor que o diagnóstico precoce tenha favorecido estes alunos, ao apresentarem menor número de problemas comportamentais. - TeseElaboração e validade de conteúdo de instrumento sobre conhecimento, práticas e atitudes sobre o Transtorno do Espectro Autista para profissionais da saúdeFarias, Thycia Maria Cerqueira de (2022-05-05)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Elaboração e validade de conteúdo de instrumento sobre conhecimento, práticas e atitudes sobre o transtorno do espectro autista para profissionais da saúde. O Transtorno do Espectro Autista, comumente designado como autismo, é um dos transtornos do neurodesenvolvimento mais frequentes, apresenta heterogeneidade clínica e etiopatogênica e exige equipes interdisciplinares nas avaliações diagnósticas e nas intervenções terapêuticas. Há relação direta entre o prognóstico e a rapidez com a qual os indivíduos acometidos são identificados, por isto recomenda-se que o diagnóstico seja feito até os 3 anos de vida. Trata-se, portanto, de um problema de saúde pública complexo. A Organização Mundial de Saúde recomenda a elaboração e uso de instrumentos que possam, rapidamente, em diferentes contextos de serviços de saúde, levantar dados dobre o conhecimento, as atitudes e as práticas dos profissionais sobre determinado problema de saúde. Trata-se do KAP (A Guide to Developing Knowledge, Attitude and Practice Surveys - KAP/Conhecimento, Atitudes e Práticas/CAP). No Brasil, evidências revelam que os diversos agentes do Sistema Único de Saúde que lidam com o autismo apresentam deficiências nos diversos aspectos avaliados pelo KAP. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo desenvolver e buscar evidências de validade de conteúdo de um instrumento para pesquisar o Conhecimento, Práticas e Atitudes (CAP) dos profissionais de saúde em relação ao TEA. Foi desenvolvido um instrumento com 30 itens designado versão 1. A análise dos aspectos de clareza, objetividade e precisão do instrumento realizada por 5 juízes qualificados e escolhidos aleatoriamente, permitiu o estabelecimento do Coeficiente de Validade de Conteúdo, por juiz, em cada um dos 30 itens do instrumento e globalmente. Todos os coeficientes ficaram acima do limite inferior de 0,80, adotado para considerar como positiva a validade de conteúdo do instrumento. As sugestões apresentadas pelos juízes para tornar a redação dos itens melhor entendidas pelo público-alvo foram aceitas. A versão 2 foi utilizada um estudo piloto com 30 profissionais da saúde do município de Maceió, Alagoas, Brasil. Esses profissionais exerciam as funções em Unidades Básicas de Saúde e em Centros de Atenção Psicossociais-CAPS. Através de entrevista individual e presencial foi possível concluir que os itens do instrumento foram perfeitamente entendidos pelos 6 profissionais. Diante desses resultados sugerimos a versão 2 (CAP-TEA Profissionais da Saúde) como um Instrumento a ser utilizado no sistema público de saúde brasileiro, SUS, nas Unidades Básicas de Saúde e nos CAPS, como uma primeira abordagem para avaliar o conhecimento, atitudes e práticas sobre o TEA. Essa abordagem poderá contribuir na formulação de estratégias que poderão otimizar as atividades de diagnóstico e intervenção. A análise das respostas dos 30 profissionais aos itens do instrumento permite também concluir que programas de capacitação devem ser implementados entre esses profissionais visando melhorar o atendimento dos indivíduos e famílias com o TEA que são usuários do SUS brasileiro. - TeseEstresse e níveis de cortisol em mães de indivíduos com transtorno do espectro autistaGarcia, Aline Helen Corrêa (2018-08-16)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
O presente estudo caso-controle foi baseado no pressuposto de que mães de filhos autistas poderiam mostrar, em relação à mães da população geral, mais indicadores de ansiedade e estresse com condizente perfil de produção de cortisol. Para testá-lo foram utilizados diversos instrumentos clássicos indicativos de ansiedade e estresse (PANAS: Positive And Negative Affect Schedule; BAI: Beck Anxiety Inventory; IDATE: Inventário de Ansiedade Traço-Estado; ISSL: Inventário de sintomas de estresse para adultos de Lipp; ASR: Adult Self-Report) e dosagens do cortisol salivar antes e após tarefas de indução do estresse agudo (TSST). Os resultados obtidos permitiram concluir que: Ansiedade Traço-Estado; ISSL: Inventário de sintomas de estresse para adultos de Lipp; ASR: Adult Self-Report) e dosagens do cortisol salivar antes e após tarefas de indução do estresse agudo (TSST). Os resultados obtidos permitiram concluir que: 1) o perfil de estresse e ansiedade foi similar nos 2 grupos de mães (casos e controles) em condições basais e após tarefas de indução de estresse; 2) imediatamente após a tarefa de indução de estresse os 2 grupos de mães mostraram aumento de sentimentos negativos e diminuição de sentimentos positivos sendo que após 20 minutos recuperaram os sentimentos positivos com efeito maior entre as mães caso; 3) a dosagem do cortisol basal das mães controle foi maior e as dosagens subsequentes seguiram o mesmo padrão do grupo casos; 4) os níveis do cortisol diferiram do esperado em relação à tarefa de estresse já que os maiores níveis foram atingidos na fase que deveria ser de recuperação; 5) A ativação emocional foi maior nas mães controles do que nas mães casos, corroborando com as maiores dosagens de cortisol nesse grupo; 6) As mães casos apresentaram níveis de cortisol basal e após a tarefa de estresse menores do que a das mães controles. 7) Mães casos e controles possuem condições socioeconômicas semelhantes, contudo o agravante de cuidar de uma criança com distúrbio do desenvolvimento, produz uma carga extra sobre as mães casos, levando a resiliência com menor reatividade a situações de estresse agudo, contribuindo para uma disfunção do eixo HHA, com diminuição dos níveis de cortisol salivar, antes e depois da tarefa de estresse. 8) outras variáveis precisam ser controladas, e um número amostral maior também é necessário para validação dos dados. - TeseNascimento gemelares no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo entre os anos de 1978 a 2009 : prevalência e fatores associadosRosário, Horácio Bernardo (2012-08-20)
Psicologia
As taxas de prevalência em gêmeos nativivos e natimortos têm merecido muitos estudos, inclusive no Brasil. No entanto, mudanças no estilo reprodutivo das populações e melhorias na assistência ao parto e ao recém-nascido mostram que o conhecimento sobre as concepções gemelares devem ser atualizadas ao longo do tempo. Para melhor avaliar estas mudanças, séries históricas registradas em hospitais com atendimentos regulares \ representam importante referência. Neste trabalho foram levantados os registros dos nascimentos no Centro Obstétrico do Serviço de Ginecologia e de Obstetrícia do Hospital Servidor Público Estadual, São Paulo, Brasil, no período de 1978 a 2009, isto é, 32 anos. Num total de 65.258 partos, entre nativivos e natimortos, 64.560 referem-se a partos de recém-nascidos únicos e 1.396 a nascimentos duplos. Entre estes, 257 eram do gênero MM; 270 FF e 171 MF. A estimativa da zigosidade pelo método de Weinberg definiu que 342 eram Dizigóticos (DZ) e 356 Monozigóticos (MZ). As informações coletadas neste trabalho foram armazenadas em um banco de dados de um microcomputador para posterior análise. Os dados foram analisados pelo do programa estatístico SPSS V 11,5 utilizando-se módulos estatísticos, tais como: análise de correlação e de regressão, ajuste de curvas e comparações entre dois grupos. Foi utilizado também, o programa Curve Expert V 1,4 para o ajuste de curvas. O estudo da prevalência, da idade materna, do peso e do Boletim Apgar permitiu as seguintes conclusões: 1. a prevalência variou de 0,71 a 1,47% nos 32 anos considerados. A tendência das taxas de prevalência para o total dos nascimentos gemelares mostrou declínio entre 1979 e 1993 e logo após aumentando até 2005. Esta distribuição está de acordo com a de outras amostras brasileiras e pode ser explicada pela variação da idade materna e utilização de tratamentos contra infertilidade. No último quadriênio houve diminuição no nascimento de gêmeos, mas essa tendência não se manteve nos anos de 2010 e 2011; 2. a prevalência não se distribuiu uniformemente entre DZ e MZ. Entre os primeiros, a distribuição foi similar ao total dos nascimentos gemelares. Entre os MZ houve incremento entre 1986 a 2002 de maneira a ser maior do que a de DZ. Na amostra total o número de Mz foi maior. No entanto, esta diferença não foi estatisticamente significante, neste resultado. 3. a média da idade materna de gemelares foi maior do que dos únicos (29,71 anos e 28,44 anos, respectivamente). Esta diferença é estatisticamente significante e de acordo com os dados da literatura. A tendência da distribuição da idade materna entre gêmeos e únicos não é uniforme, entre os primeiros há queda consistente variando em torno de 29 anos nos primeiros períodos a 28 nos últimos. Entretanto, a variação da idade materna dos gêmeos tem padrão heterogêneo; 4. a média do peso dos recém-nascidos gemelares foi de 2 335 g com tendência a diminuição ao longo do período. A mesma tendência foi observada para os nascimentos únicos. Observou-se também diminuição da idade gestacional entre gêmeos e únicos, o que poderia explicar o declínio do peso. A tendência decrescente da idade gestacional não parece estar relacionada ao tipo de parto, uma vez que a proporção destes não se modificou; 5. as médias do Boletim Apgar para únicos e gêmeos foram elevadas. A média do Apgar 1 entre os recém-nascidos únicos foi de 7,97 e dos gêmeos foi de 7,00. Com relação ao Apgar 5, a média entre os únicos foi de 9,04 e dos gêmeos foi de 8,33. Entre os primeiros foram maiores e estáveis e entre os segundos demonstram. incremento consistente; 6. a natimortalidade entre únicos foi menor do que 1% com tendência a queda nos últimos anos e bem menor do que a média brasileira. Entre os gêmeos a prevalência fica acima de 3% com tendência crescente. Estudos posteriores serão necessários para compreender melhor alguns dos resultados alcançados. - TeseRelações entre variáveis psicossocioambientais e competência em leitura de crianças do 3º ano do ensino fundamental de uma rede públicaMendes, Eva Cristina de Carvalho Souza (2014-08-07)
Psicologia
Introdução: resultados insatisfatórios no desempenho escolar tem motivado uma série de investigações para pesquisar possíveis variáveis associadas a este desfecho. Como cada rede escolar apresenta características peculiaridades é recomendado que tais pesquisas se multipliquem em cada contexto escolar. Objetivos: avaliar o desenvolvimento de leitura de crianças do 3º ano do ensino fundamental matriculadas em Unidades Municipais de Educação de Santos-SP, verificar a relação entre os resultados nos testes de leitura, a pontuação obtida na Provinha Brasil-Leitura e variáveis relacionadas à criança e à família. Participantes e Método: participaram do estudo 142 crianças, com idades entre 8 e 11 anos, do 3º ano do ensino fundamental de quatro escolas municipais, escolhidas por sorteio, de quatro regiões da cidade de Santos São Paulo. A amostra é homogênea entre as escolas no que diz respeito ao número, idade e gênero dos participantes. A coleta de dados foi realizada no ano de 2013. O resultado da Provinha Brasil computado foi a do semestre imediatamente anterior (Provinha Brasil Leitura 2012-2). Os instrumentos para avaliar as variáveis possivelmente preditoras do desempenho escolar foram: a) Matrizes Progressivas Coloridas de Raven; b) Questionário do Nível Socioeconômico e Recursos do Ambiente Familiar; c) Teste de Competência de Leitura de Palavras e Pseudopalavras; d) Teste Contrastivo de Compreensão Auditiva e de Leitura com os Subtestes de Compressão de Sentenças Escritas e Faladas e Teste de Nomeação Automática Rápida. Resultados e Discussão: o desempenho na Provinha Brasil foi de nível 4, não diferindo das demais escolas da rede. O resultado de todos os testes mostrou pequenas flutuações entre os alunos das 4 escolas demonstrando homogeneidade entre eles. Como esperado, houve correlação positiva e significativa entre as variáveis de aprendizagem de leitura, bem como houve correlação significativa entre variáveis de aprendizagem e inteligência não-verbal. A nomeação automática rápida apresentou correlação significativa negativa com as variáveis de aprendizagem de leitura, indicando que quanto maior o tempo de nomeação menor domínio nas habilidades de leitura. Em relação às variáveis socioambientais não houve correlação significativa com as variáveis de aprendizagem de leitura. Além disso, as variáveis de leitura correlacionaram-se com a variável preditora de aprendizagem de leitura brinquedos. Os resultados deste estudo sugerem que a presença de brinquedos no ambiente familiar possam ser um preditor para a competência leitora. A análise de regressão linear mostrou que 42,9% da variância no desempenho da Provinha Brasil-Leitura é explicado pelas variáveis socioambientais, variáveis de aprendizagem de leitura e variáveis preditoras de aprendizagem de leitura. Escolaridade parental era uma variável que se esperava preditora positiva mas isso não ocorreu. Este e outros detalhes deverão ser melhor explorados em análises mais detalhadas. Os resultados deste estudo demonstram desempenho médio satisfatório dos alunos desta amostra. Métodos visando detectar dificuldades específicas dos alunos e das famílias são recomendados para ampliar o número de alunos com bom desempenho. - TeseVulnerabilidade e isolamento durante a pandemia da COVID-19: avaliação dos alunos do projeto GuriRibas, Rafael Malvar (2021-10-29)
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Espaços de educação não formal atuam como uma importante ferramenta ao acesso de crianças e jovens a linguagens complementares no campo da educação, da cultura e do lazer, especialmente às famílias em vulnerabilidade social que muitas vezes utilizam como opção para deixar o aluno no período de contraturno. O ensino de música abrange parte significativa desses espaços, tendo vasta literatura de benefícios cognitivos, emocionais e sociais aos alunos, em especial em condições de vulnerabilidade. O Projeto Guri é o maior projeto sociocultural do Brasil funcionando como um importante equipamento de inclusão social em todo o estado de São Paulo. Em 2020 a pandemia pela COVID-19 impôs dentre as regras sanitárias de prevenção o isolamento social, que além de alterar a rotina e influenciar na saúde mental dos alunos, trouxe desafios para o ensino de música à distância ao projeto. Este trabalho teve como objetivo avaliar como as famílias dos alunos do Projeto Guri percebem a relação deles com as atividades virtuais, com a música e o instrumento musical tal como possíveis alterações emocionais ou comportamentais durante esse período. A pesquisa foi feita pelo levantamento de dados institucionais deste período e através de questionário online aplicado em dois momentos: em novembro de 2020 na Regional Marília com n=680 e em junho e julho de 2021 nas demais regionais com n=1555. Para cada registro foram geradas 74 variáveis, desde características sócioemocionais dos alunos, atividades do projeto Guri durante o isolamento, conhecimento e medidas preventivas adotadas pelas famílias. A completude do preenchimento dos questionários foi de 100%, quase todos pela mãe do aluno. Verificamos que o projeto possui políticas de prioridade ao atendimento de famílias em vulnerabilidade social sendo que a taxa aumentou durante a pandemia chegando a 64,8% dos alunos atendidos. Cerca de ¾ dos alunos eram de escolas públicas, 98,5% dos alunos tinham acesso a equipamento e internet para realização das atividades online, ainda que compartilhado ou limitado, 60% dos alunos tiveram acesso ao instrumento musical durante a pandemia, sendo 15% destes pelo programa de empréstimo do projeto, que demonstrou ter sido um importante recurso. Tristeza e agitação tiveram leve aumento durante a pandemia. Já indisciplina e agressividade tiveram diminuição do comportamento. Alunos de escola particular demonstraram-se mais suscetíveis ao aumento de tristeza, agitação e agressividade. Os alunos que não tiveram acesso ao instrumento tiveram mais propensão à agitação e indisciplina. Tristeza demonstrou aumentar com o passar da pandemia. Para alterações de rotina verificou-se prejuízo em todos os itens aferidos: ficar em casa, evitar contato com o próximo, deixar de encontrar algum familiar que gosta, deixar de encontrar amigos, deixar de ir à escola e deixar de ir ao Projeto Guri. Em todos estes itens houve aumento do prejuízo com o passar da pandemia. Também houve um aumento significativo de famílias que conheciam pessoas que tiveram COVID-19 tanto se curando como vindo à óbito, chegando a mais de 90% no segundo momento. A maior parte das famílias declarou ter tido queda de renda familiar em função da pandemia, sendo que a taxa aumentou conforme o tempo. As famílias dos alunos de escola pública foram mais suscetíveis à queda de renda que dos alunos de escola particular.