Medicina - TCC - Curitiba
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Navegando Medicina - TCC - Curitiba por Orientador "Biagini, Gleyne Lopes Kujew"
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- TCCAnálise clínica e epidemiológica de pacientes com sobrepeso e obesidade na infância e a prevalência do aleitamento maternoBaroncini, Julia Moura; Tedeschi, Júlia Serbena (2024-11-21)Introdução: Obesidade infantil é uma doença crônica e multifatorial, estabelecida pelo Índice de Massa Corporal (IMC), definida pelo excesso de gordura corporal e classificada na faixa etária de até 19 anos. A etiologia da obesidade infantil é complexa e multifatorial. Entre os muitos fatores de risco, o aleitamento materno de curta duração é frequentemente associado ao desenvolvimento da doença. O leite materno é essencial para o desenvolvimento saudável da criança, fornecendo nutrientes e substâncias bioativas que influenciam aspectos somáticos, neurológicos, intestinais e imunológicos nos primeiros anos de vida. Sua composição permite uma alta biodisponibilidade e fácil metabolização, além de modular hormônios como leptina, grelina e insulina, que regulam o apetite e a programação metabólica. Crianças amamentadas são capazes de ajustar sua ingestão energética em resposta a sinais internos, o que reduz a probabilidade de superalimentação, já que a força de sucção e os estímulos para a secreção de leite se adaptam às suas necessidades. Objetivos: Definir o perfil clínico e epidemiológico de pacientes entre 5 a 19 anos com sobrepeso e obesidade infantil do ambulatório de Pediatria e Endocrinologia pediátrica da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná e analisar o contexto e a prevalência do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Métodos: Estudo observacional e transversal realizado por meio da aplicação de um questionário, desenvolvido pelas autoras na plataforma GoogleForms, em 57 crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade infantil de 5 a 19 anos nos ambulatórios de Pediatria e Endocrinologia pediátrica do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. Resultados: O IMC em 13 (22,8%) revelou sobrepeso, em 27 (47,4%) eram obesos e 17 (29,8%) obesos graves. Não houve diferença de renda em salários mínimos entre os IMCs porém 65% das famílias ganhavam menos de 3 salários. Em 34 (59.6%), houve a informação de passarem mais de 3 horas por dia em frente a telas (celular, tablets, computadores e televisão). Receberam leite materno em algum período da vida 50 (87,7%) pacientes e somente / (12.3%) receberam somente fórmula. O aleitamento exclusivo até os 6 meses esteve presente em 62% dos entrevistados. Conclusão: Não há evidências de que o aleitamento materno, exclusivo ou sua duração esteja de fato relacionado de forma consistente ao IMC nos grupos analisados.
- TCCUtilizando a ferramenta FRAX ® e as diretrizes do National osteoporosis group na avaliação de pacientes diabéticos tipo 2Maria, Diego Fernandes Santa; Hamasaki, Guilherme Saito (2020)INTRODUÇÃO: O FRAX® é uma ferramenta desenvolvida pela Universidade de Sheffield que calcula, a partir de dados clínicos associados ou não a valores de densitometria óssea, à probabilidade de fratura por fragilidade óssea em dez anos. Sabe-se que pacientes diabéticos têm maior risco de fratura por alterações da microarquitetura e qualidade ósseas. Entretanto, o FRAX® não contempla ainda essa enfermidade em seu algoritmo e o ajuste sugerido é que seja usado para o cálculo o item artrite reumatoide, ou o acréscimo de 10 anos na idade ou ainda a estratificação de risco para um desvio padrão menor. OBJETIVOS: Avaliar os valores da ferramenta FRAX em mulheres diabéticas usando o algoritmo original e compará-los ao acréscimo do item artrite reumatoide no impacto da decisão de tratamento. METODOLOGIA: estudo transversal, quantitativo, observacional com pacientes do ambulatório de Endocrinologia e Metabologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. Para identificação da associação e do viés resultante da não inclusão da informação de AR foi considerado o modelo de regressão linear. RESULTADOS: Na amostra de 30 pacientes foi estabelecida relação de que, para fraturas maiores, quanto maior o risco calculado considerando a AR, maior tende a ser a diferença para o risco sem incluir o parâmetro. Para fraturas de quadril, quanto maior o risco considerando a AR, menor tende a ser a diferença. Ainda, a redução do risco, ao excluir a AR, foi de 25 a 31,4%. CONCLUSÃO: A inclusão do item AR nos cálculos alterou a conduta sugerida na minoria dos casos. Com relação ao risco de fraturas, a redução foi maior nas fraturas de quadril em comparação com as fraturas maiores.