Entre o novo e o atemporal: a sonoridade plástica de Fantasia
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Tipo
Tese
Data de publicação
2014-08-08
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Hayek, Thais Fernanda Martins
Orientador
Giora, Regina Célia Faria Amaro
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Vergueiro, Waldomiro de Castro Santos
Davino, Gláucia Eneida
Persichetti, Simonetta
Schwartz, Rosana Maria Pires Barbato
Davino, Gláucia Eneida
Persichetti, Simonetta
Schwartz, Rosana Maria Pires Barbato
Programa
Educação, Arte e História da Cultura
Resumo
A relevância e a criatividade de Walt Disney para a história da cultura e da arte contemporânea estão expressas na sua obra Fantasia (1940), cuja originalidade se caracteriza pela união entre as novas tecnologias aplicadas ao cinema de animação nas primeiras décadas do século XX e as mais diversas linguagens artístico-culturais produzidas até então. Por meio desta combinação entre valores estéticos e éticos, a linguagem simbólica utilizada permite identificar os arquétipos que orbitam o inconsciente coletivo no imaginário popular. Este trabalho buscou apresentar uma análise do filme Fantasia, apontando em especial seus aspectos históricos, estruturais e simbólicos, por meio dos recursos metodológicos propostos em Hermenêutica da Profundidade, por John B. Thompson. Para se chegar aos resultados, foram definidos, portanto, três focos de interesses presentes na obra: o contexto histórico-cultural no qual esta foi produzida a obra; os recursos técnicos da linguagem fílmica e, por último, as questões comportamentais vinculadas à Psicologia Arquetípica. O primeiro capítulo traz uma breve introdução do cinema de animação, as contribuições de Disney e sua equipe para a fundamentação desta modalidade como arte autônoma. Destaca a história da criação e produção de Fantasia no seu contexto histórico. O segundo capítulo aponta os fatores estruturais da obra, fazendo uma análise descritiva e relacionando-a com os princípios de animação, que deram identidade a essa linguagem e ajudaram a fundamentar uma estética singular. No último capítulo é feita uma reintrepetação das formas animadas presentes em Fantasia, propostas por Disney e sua equipe, sob a ótica da psicologia arquetípica, ou seja, que símbolos representam as estruturas mais profundas da psique coletiva dando sentido ao enredo. As considerações finais confirmam a hipótese inicial de que Fantasia é uma obra original no que tange seu percurso técnico, condicionada pelos valores éticos e estéticos da formação judaico-cristã no mundo ocidental e seu sucesso atemporal se deve à utilização de símbolos e mitos universais presentes nos primórdios da história da civilização.
Descrição
Palavras-chave
animação , música , Fantasia , Disney , arquétipos , mitos , animation movies , Fantasia , Disney , archetypes , myths
Assuntos Scopus
Citação
HAYEK, Thais Fernanda Martins. Entre o novo e o atemporal: a sonoridade plástica de Fantasia. 2014. 216 f. Tese (Doutorado em Educação, Arte e História) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2014.