Associação entre fadiga e depressão em pacientes com espondiloartrite

dc.contributor.advisorSkare, Thelma Larocca
dc.contributor.authorSchiller, Milena Weber
dc.contributor.authorLipienski, Thayná Siqueira
dc.date.accessioned2021-03-09T18:14:31Z
dc.date.available2021-03-09T18:14:31Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractRESUMO Introdução: A espondiloartrite (EpA) é uma entidade clínica que representa uma condição inflamatória crônica caracterizada por um amplo espectro de manifestações clínicas, laboratoriais e de imagem. Compreende as doenças reumatológicas espondilite anquilosante, artrite psoriásica, artrite reativa, espondiloartrites indiferenciadas e artrites associada às doenças inflamatórias do intestino. A EpA tem como sintomas primários dor e rigidez, porém nas últimas duas décadas a fadiga vem sendo considerada um sintoma central que afeta os pacientes, com prevalência de 53-76%. Sabe-se que a fadiga e a depressão, embora sejam condições diferentes, possuem manifestações em comum. Ainda não está claro se a depressão causa fadiga ou vice-versa, se existe um terceiro fator de risco subjacente as duas situações ou se a associação é por uma sobreposição nos critérios que definem ambas. Objetivos: Verificar a prevalência de fadiga crônica e depressão em pacientes diagnosticados com espondiloartrite; analisar se a atividade da doença interfere na presença ou ausência de fadiga; analisar a correlação entre fadiga e depressão, verificar se a qualidade de vida e as limitações da atividade da vida diária têm relação com o quadro de depressão. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal observacional, mediante a realização de entrevistas e revisão de prontuários para obtenção de dados clínicos e epidemiológicos e aplicação de questionários CES-D, (Center for Epidemiological Scale - Depression), BASDAI(Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index), BASFI (Bath Ankyylosing Spondylitis Functional Index), SF-12 (12-Item Short-Form Health Survey) e Facit-f total (Functional Assessment of Chronic Illness Therapy - versão 4) durante o período de dezembro de 2018 a setembro de 2019, com os pacientes do Ambulatório de Reumatologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM). Resultados: No total foram estudados 74 indivíduos. Houve predominância do sexo masculino (54,1%), com idades variando de 19 a 75 anos. Possuíram correlações significativas (com rho > 0,540 e p-valor <0,0001) Facit-fadiga com CES-D, BASDAI, SF-12 e ASDAS. Discriminando os valores de CES-D não houve correlação significativa com a presença de fadiga em pacientes com manifestações depressivas, mas observou-se correlação significativa entre CES-D (em pacientes com sintomas depressivos) e SF-12 (Escore Mental), com p-valor de 0,001. Conclusão: A fadiga foi um sintoma muito prevalente em nosso estudo, sendo que quase metade dos entrevistados relataram este sintoma. A depressão foi outro sintoma importante nos pacientes, acometendo mais de 30% deles. Entretanto, a fadiga não se correlacionou com depressão. Constatou-se que a elevação da atividade da doença aumenta os níveis de fadiga. Não foi encontrado valor significativo para a relação entre quadro depressivo com piora da qualidade de vida e limitações das atividades diárias.pt_BR
dc.identifier.urihttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/27965
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEspondiloartropatiaspt_BR
dc.subjectFadigapt_BR
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.titleAssociação entre fadiga e depressão em pacientes com espondiloartritept_BR
dc.typeTCCpt_BR
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