Dias automáticos: o fenômeno das lives NPC no TikTok como espelho dos conceitos de Walter Benjamin, Vilém Flusser e do teatro do absurdo
dc.contributor.advisor | Silveira, Isabel Orestes | |
dc.contributor.author | Simões, Leonardo Cândido | |
dc.date.accessioned | 2025-06-02T15:38:20Z | |
dc.date.available | 2025-06-02T15:38:20Z | |
dc.date.issued | 2025-02-10 | |
dc.description.abstract | Na visão de Vilém Flusser (2011), a humanidade está programada para o fim. Os aparelhos, que podem ser culturais, sociais, políticos ou meramente burocráticos, respondem à programação de objetificar cada indivíduo, transformando-os em funcionários. O filósofo tcheco-brasileiro vê Auschwitz como um ponto insuperável desse processo e todos os demais acontecimentos decorreriam do holocausto como formas menores de “robotização”: anestesiados, apenas cumprimos uma função. Na obra do autor, tal programação e os aparelhos estão conectados pelo nascimento da fotografia. Assim que o homem cria imagens por meio de uma máquina, inaugurando a Pós-História, tanto os eventos históricos quanto os atos científicos não são mais vividos, mas filmados e fotografados. As imagens técnicas, segundo o autor, servem à “programação entrópica” ao anestesiar o indivíduo, não mais deixando-o pensar. A era da reprodutibilidade técnica, teorizada por Walter Benjamin, soma-se à questão, que terá como objeto as lives NPC no TikTok. Tal fenômeno na rede social ilustra os conceitos flusserianos no que se refere a automatização, programa e aparelhos. Por fim, Flusser (2011) trata a arte como um antídoto à robotização, sendo um modo do indivíduo ganhar consciência sobre o mundo absurdo em que vive. Em vista disso, abordamos como o “Teatro do Absurdo” tem como objetivo romper “as muralhas do automatismo” (Esslin, 2018) e provocar os espectadores, dando-lhes capacidade para criticar tais imagens técnicas e seu poder anestesiante. | |
dc.description.sponsorship | IPM - Instituto Presbiteriano Mackenzie | |
dc.identifier.uri | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/40924 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.publisher | Universidade Presbiteriana Mackenzie | |
dc.subject | Vilém Flusser | |
dc.subject | TikTok | |
dc.subject | NPC | |
dc.subject | Teatro do Absurdo | |
dc.subject | Samuel Becket | |
dc.title | Dias automáticos: o fenômeno das lives NPC no TikTok como espelho dos conceitos de Walter Benjamin, Vilém Flusser e do teatro do absurdo | |
dc.type | Dissertação | |
local.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/1395062359818097 | |
local.contributor.advisorOrcid | https://orcid.org/0000-0001-5825-3084 | |
local.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/1299034175212264 | |
local.contributor.board1 | Santoro, André | |
local.contributor.board1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1468567034537171 | |
local.contributor.board1Orcid | https://orcid.org/0000-0002-3003-0580 | |
local.contributor.board2 | Rizzo Júnior, Sergio Alberto | |
local.contributor.board2Lattes | http://lattes.cnpq.br/1060743429050810 | |
local.description.abstracten | In Vilém Flusser’s (2011) view, humanity is programmed for an end. Devices, which can be cultural, social, political or merely bureaucratic, respond to the programming of objectifying each individual, transforming them into employees. The Czech-Brazilian philosopher sees Auschwitz as an insurmountable point in this process and all other events would result from the Holocaust as lesser forms of “robotization”: anesthetized, we merely fulfill a function. In the author’s work, such programming and devices are connected by the birth of photography. As soon as man creates images through a machine, inaugurating Post-History, both historical events and scientific acts are no longer experienced, but filmed and photographed. Technical images, according to the author, serve “entropic programming” by anesthetizing the individual, no longer allowing him to think. The era of technical reproducibility, theorized by Walter Benjamin, adds to the issue, which will focus on NPC lives on TikTok. This phenomenon on social media illustrates Flusserian concepts regarding automation, programs and devices. Finally, Flusser (2011) treats art as an antidote to robotization, as a way for individuals to gain awareness of the absurd world in which they live. In view of this, we address how the “Theater of the Absurd” aims to break “the walls of automatism” (Esslin, 2018) and provoke viewers, giving them the ability to criticize such technical images and their anesthetizing power. | |
local.keywords | Vilém Flusser | |
local.keywords | TikTok | |
local.keywords | NPC | |
local.keywords | Teatro do Absurdo | |
local.keywords | Samuel Beckett | |
local.publisher.country | Brasil | |
local.publisher.department | Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) | |
local.publisher.initials | UPM | |
local.publisher.program | Educação, Arte e História da Cultura | |
local.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS |