(Re)pensando estratégias para as cidades inteligentes brasileiras

dc.contributor.advisorFlorêncio, Juliana Abrusio
dc.contributor.authorBaden Powell, Igor
dc.date.accessioned2023-04-12T13:41:39Z
dc.date.available2023-04-12T13:41:39Z
dc.date.issued2023-02-15
dc.description.abstractA presente dissertação de mestrado tem como objetivo refletir sobre a necessidade de uma nova abordagem, i.e., uma contra narrativa, para as cidades inteligentes, que seja pautada em questões relacionadas à cidadania, à democracia e ao uso de dados. A narrativa construída, ao longo dos anos, em torno das cidades inteligentes (ou smart cities) revela-se, por vezes, corporativista e neoliberal. O trabalho parte da hipótese da existência de uma apropriação do termo por uma retórica de consumo tecnológico que, a princípio, não aparenta ter como norte central o compromisso com melhorias sociais e urbanas. Para demonstrar a tese defendida, apresenta-se, inicialmente, a forma pela qual a concepção de cidades inteligentes foi sendo estruturada ao longo dos anos, por meio de uma abordagem dividida em três gerações. Após isso, ressalta-se o potencial inovativo e coletivista que as cidades possuem, tendo em vista a possibilidade de maior participação de seus cidadãos na criação de cidades de fato inteligentes, ressaltando o papel fundamental que esta construção plural pode desempenhar na construção dessa nova abordagem conceitual. Por fim, constata-se que o valor real das cidades inteligentes está centrado nos cidadãos e, em se tratando da utilização de seus mais variados tipos de dados, decorre a necessidade de, ao se pensar em uma contra narrativa, sejam consideradas estratégias que pensem cidades inteligentes, sobretudo sob o enfoque da população que nestas cidades vive, se locomove e trabalha. A pesquisa traz alguns exemplos dessas estratégias, sendo que, após análise de alguns fatores, a mais adequada está centrada na adoção, pelas cidades brasileiras, de infraestruturas digitais urbanas alternativas. É necessário retomar o controle sobre tecnologias, dados e infraestruturas, os quais se revelam fatores imprescindíveis para uma gestão cooperativa das cidades inteligentes do futuro: mais democráticas e inclusivas.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/32226
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectcidades inteligentespt_BR
dc.subjectcontra narrativapt_BR
dc.subjectinfraestruturas digitais urbanas alternativaspt_BR
dc.title(Re)pensando estratégias para as cidades inteligentes brasileiraspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
local.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1847187277633756pt_BR
local.contributor.advisorOrcidhttps://orcid.org/0000-0002-3745-0748pt_BR
local.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3338905691979998pt_BR
local.contributor.board1Nohara, Irene Patrícia
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1682399754131937pt_BR
local.contributor.board1Orcidhttps://orcid.org/0000-0002-3182-2803pt_BR
local.contributor.board2Steibel, Fabro Boaz
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0433208213067580pt_BR
local.contributor.board2Orcidhttps://orcid.org/0000-0003-0043-547Xpt_BR
local.description.abstractenThis dissertation aims to perform a critical analysis on the need of a new approach, i.e., a counter narrative, for smart cities, which should cover issues related to citizenship, democracy, and the use of data. The narrative built, over the years, around smart cities can be deemed sometimes as corporatist and neoliberal. The paper assumes the existence of an appropriation of the term ‘smart cities’ by a rhetoric of technological consumption that, at first, does not seem to have as its core the commitment to social and urban improvements. To demonstrate this thesis, it is presented, initially, the way in which the conception of smart cities has been structured over the years, through an approach split into three generations. After that, the innovative and collectivist potential that cities have is highlighted, in view of the possibility of greater participation of their citizens in the creation of truly smart cities, highlighting the fundamental role that this plural construction can play in the construction of this new conceptual approach. Finally, it is shown that the real value of smart cities is centred on citizens and, when it comes to the use of their most varied types of data, there is a need, when reasoning about a counter narrative, to consider strategies that think smart cities, especially from the perspective of the population that lives, moves, and works there. The research brings some examples of these strategies, and, after analysing some factors, the most appropriate one is centred on the adoption, by Brazilian cities, of alternative urban digital infrastructures. It is necessary to regain control over technologies, data, and infrastructure, which prove to be essential factors for cooperative management of the smart cities of the future: more democratic and inclusive.pt_BR
local.keywordssmart citiespt_BR
local.keywordscounter narrativept_BR
local.keywordsalternative urban Digital infrastructurespt_BR
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentFaculdade de Direito (FDIR)pt_BR
local.publisher.initialsUPM
local.publisher.programDireito Político e Econômicopt_BR
local.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOpt_BR
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
IGOR BADEN POWELL MENDES ROSA.pdf
Tamanho:
2.06 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
IGOR BADEN POWELL
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.95 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: