Segurança pública e cidadania: o genocídio da juventude negra no Brasil
dc.contributor.advisor | Fabretti, Humberto Barrionuevo | |
dc.contributor.advisorLattes | lattes.cnpq.br/7771852893427682 | pt_BR |
dc.contributor.author | Sampaio, Tamires Gomes | |
dc.date.accessioned | 2017-04-17T14:16:47Z | |
dc.date.available | 2017-04-17T14:16:47Z | |
dc.date.issued | 2016 | |
dc.description | Ganhadora do prêmio TCC - 1º Semestre de 2016 | pt_BR |
dc.description.abstract | A história do Brasil está marcada pela exploração e exclusão do negro. Os mais de 300 anos de escravidão, somados a uma abolição que não criou medidas reparatórias para garantir a inserção da população negra na sociedade, resultou em um racismo estrutural que se reproduz em todas as relações sociais e institucionais – e que gera consequências até hoje. A política de segurança pública tem uma construção teórica e prática baseada na Manutenção da Ordem e na prevenção do risco, que junto ao racismo estrutural, leva à idealização de um sistema de política criminal direcionado ao encarceramento e homicídio da população negra. Logo após o processo abolicionista, criou-se a Lei da Vadiagem que, no dia seguinte de à sua promulgação, levou o status de marginal à população negra – que só se intensificou com o tempo. A manutenção da ordem tornou-se nada mais do que a exclusão e criminalização dos que não se adequavam ao perfil dominante. Mais de cem anos após o fim da escravidão, vivemos em uma sociedade em que a maioria da população é negra, quase não se vê negros ocupando postos de representatividade, nas universidades, nas profissões mais consideradas. Porém, nas periferias, nas profissões com os piores índices de insalubridade e nos trabalhos informais, a maioria são negros. Ao analisar o Mapa da Violência, os dados são alarmantes. De acordo com o Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/DATASUS), cerca de 53,3% dos 52.198 mortos por homicídios no Brasil eram jovens, e destes 71,44% eram negros (pretos e pardos), e 93,03% do sexo masculino. Ao se cruzar os dados históricos com os índices de mortalidade da juventude negra, a tese de que existe um genocídio da juventude negra no Brasil se torna uma triste realidade. O presente trabalho visa a comprovar que existe um genocídio da juventude negra no Brasil, a partir da análise bibliográfica que envolve a história da população negra, as teorias de segurança pública e o genocídio, cruzando com dados das pesquisas relacionadas a letalidade policial e homicídios. | pt_BR |
dc.format | Texto | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/17967 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Presbiteriana Mackenzie | pt_BR |
dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | segurança pública | pt_BR |
dc.subject | juventude negra | pt_BR |
dc.subject | genocídio | pt_BR |
dc.subject | escravidão | pt_BR |
dc.subject | racismo estrutural | pt_BR |
dc.title | Segurança pública e cidadania: o genocídio da juventude negra no Brasil | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |
local.publisher.country | Brasil | pt_BR |
local.publisher.department | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
local.publisher.initials | UPM | pt_BR |
Arquivos
Pacote Original
1 - 1 de 1
Carregando...
- Nome:
- TAMIRES GOMES SAMPAIO....pdf
- Tamanho:
- 875.22 KB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
- Descrição: