Trabalho infantojuvenil artístico: entre a ilegalidade e a possibilidade
dc.contributor.advisor | Andreucci, Ana Cláudia Pompeu Torezan | |
dc.contributor.advisorLattes | lattes.cnpq.br/7176525199540287 | pt_BR |
dc.contributor.author | Júlio, Isabela Guimarães Di | |
dc.date.accessioned | 2017-05-10T16:18:20Z | |
dc.date.available | 2017-05-10T16:18:20Z | |
dc.date.issued | 2016 | |
dc.description.abstract | O presente trabalho tem como tema central o Trabalho Infantojuvenil Artístico (TIA), considerado como tal a participação de criança ou adolescente com idade inferior a 16 anos em produções artísticas com finalidade econômica, não educativa ou recreacional, independente de haver contrapartida ao artista mirim. Trata-se de forma de trabalho infantil que, ao contrário de outros tipos, como a exploração em carvoarias, minas, trabalhos domésticos etc., além de não ser problematizada, é estimulada pelo ideário social que atribui ao glamour da fama a certeza de felicidade e sucesso. Trata-se de uma visão preconceituosa da profissão de artista, que ignora as dificuldades e os riscos que a carreira oferece, os quais podem atingir de maneira desastrosa crianças e adolescentes por se tratarem de seres ainda em desenvolvimento. Do ponto de vista jurídico, observa-se que, embora inicialmente, o trabalho infantojuvenil artístico colida com a proibição constitucional do trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos, analisando-se sistematicamente o ordenamento jurídico, verifica-se que o art. 8º da Convenção n. 138 da OIT, que possui status constitucional, autoriza a realização do trabalho infantojuvenil artístico de forma excepcional, mediante autorização judicial, em concordância com dispositivos da legislação ordinária. Dessa forma, em que pese não haver regulamentação específica sobre o tema, o juiz pode, caso a caso, analisar as condições da participação, equilibrando o direito à proteção integral da criança e do adolescente e a liberdade de manifestação artística. Quanto à Justiça competente para a referida autorização, embora a legislação ordinária a atribua ao Juizado da Infância e Juventude, após a Emenda Constitucional n. 45 de 2004, entende-se pela competência da Justiça do Trabalho, a qual estão afetas todas as outras formas de trabalho infantil. | pt_BR |
dc.format | Texto | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/17974 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Presbiteriana Mackenzie | pt_BR |
dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | trabalho infantojuvenil artístico | pt_BR |
dc.subject | trabalho infantil | pt_BR |
dc.subject | artista mirim | pt_BR |
dc.subject | glamourização | pt_BR |
dc.subject | proteção integral | pt_BR |
dc.subject | liberdade de manifestação artística | pt_BR |
dc.title | Trabalho infantojuvenil artístico: entre a ilegalidade e a possibilidade | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |
local.publisher.country | Brasil | pt_BR |
local.publisher.department | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
local.publisher.initials | UPM | pt_BR |
Arquivos
Pacote Original
1 - 1 de 1
Carregando...
- Nome:
- ISABELA GUIMARÃES DI JULIO....pdf
- Tamanho:
- 726.75 KB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
- Descrição: