Perfil epidemiológico da criança com fratura vítima de maus tratos por negligência
dc.contributor.advisor | Zini, Cassio | |
dc.contributor.author | Politta, Renata | |
dc.date.accessioned | 2021-03-24T20:56:37Z | |
dc.date.available | 2021-03-24T20:56:37Z | |
dc.date.issued | 2020 | |
dc.description.abstract | RESUMO Introdução: Maus-tratos à criança no Brasil tem índices elevados e pode levar a consequências graves, como reincidência da violência e morte. As fraturas são a segunda forma mais comum de maus-tratos. A primeira avaliação médica, por vezes, parte do ortopedista, havendo necessidade do profissional de saúde em conhecer as modalidades de maus-tratos como a violência física, psicológica, sexual e negligência. A negligência tem alta prevalência, porém não inspira o mesmo grau de preocupação que as demais, mesmo representando 40 % das fatalidades registradas. Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico de crianças que sofreram maus-tratos, notificados como negligência, com ocorrência de fraturas. Método: Estudo retrospectivo de prontuários e fichas de notificação de negligência de pacientes que sofreram algum tipo de fratura. A coleta referenciou ao período de janeiro de 2018 a junho de 2019 no Hospital Evangélico Mackenzie do Paraná. Foram incluídas na pesquisa crianças de 0 a 12 anos. Consideraram-se as variáveis sexo, faixa etária, localização e número de fraturas e óbito. Foi usado o pacote estatístico Statgraphics Centurion XVI e Microsoft Excel. Para verificação de sexo e óbito, foi utilizado um teste de hipóteses para proporção de uma distribuição binomial. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para testar as categorias de fratura com faixa etária. Para verificação da independência entre as variáveis sexo e local da fratura, foi utilizado o teste qui-quadrado. O nível de significância considerado foi de 0,05. Resultados: A amostra estudada foi de 100 pacientes. Desses, 57 meninos e 43 meninas. A idade média foi de 5,04 e a mediana de 4 anos. Em relação a localização da fratura, o membro superior foi o segmento prevalente, seguido por membro inferior. Do número de fraturas, 82% da amostra teve apenas uma fratura. Ocorreram 2 óbitos. Conclusão: Os sexos das crianças equiparam-se estatisticamente. Observou-se que quanto menor a idade, mais vulneráveis estão, já que a maioria das vítimas tinha 5 anos ou menos. A maior parte das fraturas estão localizadas nos membros. É maior a ocorrência de apenas uma fratura, contudo 18% dos pacientes tiveram mais de uma fratura. A gravidade da situação é reforçada pelo número alarmante de 2% de óbitos. Tudo isso condiz com a importância do profissional de saúde em saber reconhecer e notificar esta conjuntura a fim de cessar esta violação, evitando consequências trágicas. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/27996 | |
dc.publisher | Universidade Presbiteriana Mackenzie | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Fraturas ósseas | pt_BR |
dc.subject | Violência doméstica | pt_BR |
dc.subject | Maus-tratos infantis | pt_BR |
dc.title | Perfil epidemiológico da criança com fratura vítima de maus tratos por negligência | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |