Análise das infecções em pacientes submetidos a transplante renal: Um estudo retrospectivo

dc.contributor.advisorPozzi, Carolina Maria
dc.contributor.authorSapia, Emyliana Belinati
dc.contributor.authorOliveira, Nicole Cardozo Munhoz de
dc.date.accessioned2022-10-19T14:37:14Z
dc.date.available2022-10-19T14:37:14Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractIntrodução: O pós-operatório de um transplante renal pode trazer complicações, especialmente infecciosas. Pelo fato de o paciente fazer uso de imunossupressores após receber o enxerto para evitar sua rejeição, ele se torna mais vulnerável a infecções oportunistas que podem desencadear consequências graves no organismo. Objetivo: Avaliar as infecções mais incidentes em transplantados no pós-operatório do serviço de Nefrologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2020. Metodologia: Foi realizado um estudo retrospectivo dos prontuários de pacientes do serviço de Nefrologia do HUEM que realizaram transplante renal entre janeiro de 2015 e julho de 2020. Foram analisadas as características das infecções entre esses pacientes, no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2020, e comparada com a incidência em outros locais, por meio de revisão na literatura encontrada nas plataformas SciELO e PubMed. Resultados: O principal agente causador de infecções em transplantados renais foi o CMV, seguido de E. coli, bactérias multirresistentes e Klebsiella pneumoniae. As bactérias corresponderam à principal categoria de agentes etiológicos. O trato urinário correspondeu ao principal foco de infecção. A faixa etária acima dos 54 anos foi a mais acometida por infecções. O período em que mais ocorreram infecções foi do 2º ao 6º mês pós-transplante. Houve diferença significativa entre agentes etiológicos e sexo acometido, de modo que CMV tenha sido mais prevalente em homens e E. coli e bactérias multirresistentes em mulheres. Pacientes com imunossupressão leve e moderada apresentaram mais chances de desenvolver infecções. Não houve associação entre os agentes e o tipo de enxerto recebido (de doador vivo ou falecido). Conclusão: As infecções em transplantados renais ocorreram majoritariamente no 1° ano de pós-transplante, principalmente entre o 2° e 6° mês. O principal causador de infecções no nosso centro foi o CMV. Foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre as proporções dos agentes que acometem cada sexo. Pacientes transplantados renais sob imunossupressão leve a moderada possuem riscos consideravelmente maiores de desenvolverem infecções.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30899
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjecttransplante de rimpt_BR
dc.subjectimunossupressãopt_BR
dc.subjectinfecçõespt_BR
dc.titleAnálise das infecções em pacientes submetidos a transplante renal: Um estudo retrospectivopt_BR
dc.typeTCCpt_BR
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