Prevalência de olho seco em pacientes portadores de diabetes e sua associação com controle da doença

dc.contributor.advisorSkare, Thelma Larocca
dc.contributor.authorFreitas, Gabriela Roncholeta de Freitas
dc.contributor.authorFerraz, Giovana Aparecida Moura
dc.date.accessioned2021-03-03T17:22:53Z
dc.date.available2021-03-03T17:22:53Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractRESUMO Fundamento: Embora as alterações no Diabetes Mellitus (DM) sejam bem analisadas e conhecidas, ainda não há muito estudo acerca do aparecimento de olho seco nesta população, bem como sua relação com o tratamento e evolução da doença. Objetivo: Avaliar a prevalência de olho seco na população com diabetes local comparando-a com a da população normal, buscando relação ou não com o tipo do diabetes, tempo, controle glicêmico, sexo e idade do paciente. Casuística e Método: Foram estudadas 240 pessoas do ambulatório de endocrinologia e dermatologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie de Curitiba, sendo elas 120 pacientes portadores de DM (tipo 1 e 2) e 120 pessoas sem doenças crônicas (grupo controle) pareadas para sexo e idade. Os dois grupos foram submetidas ao teste de Schirmer, verificando a produção lacrimal para análise da presença de olho seco ou não. As pessoas que apresentaram olho seco responderam dois questionários, um sobre a síndrome do olho seco e outro para avaliar a gravidade do quadro. Dados epidemiológicos acerca de controle do DM foram compilados dos prontuários. Resultados: A prevalência de olho seco em DM foi de 38,33% e o da população normal 25% da sua amostra (p=0,0264). Cerca de 12% do tipo 1 da doença e 45,2% do tipo 2 (p=0,002) exibiram síndrome de olho seco. Pacientes diabéticos mais velhos demonstraram ter mais olho seco (p =0,01). Pacientes em uso de hipoglicemiante oral apresentaram menor produção de lágrimas em relação aos que não utilizavam estes medicamentos (p=0,001). O sexo, o tempo de doença e o controle glicêmico não influíram na produção lacrimal (p=ns). Conclusão: A síndrome do olho seco foi encontrada em maior proporção nos pacientes diabéticos do que na população não diabética. O tipo 2 da doença foi o que apresentou menor lubrificação ocular. O sexo do paciente, o tempo da doença e o controle glicêmico não influenciaram em um maior aparecimento de olho seco. O desenvolvimento de olho seco em portadores de DM tendeu a acompanhar a idade e o uso de hipoglicemiante orais.pt_BR
dc.identifier.urihttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/27945
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDiabetes Mellituspt_BR
dc.subjectOlho secopt_BR
dc.subjectTeste de Schirmer.pt_BR
dc.titlePrevalência de olho seco em pacientes portadores de diabetes e sua associação com controle da doençapt_BR
dc.typeTCCpt_BR
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