Avaliação prognóstica da acuidade visual pós-operatória através da eletrorretinografia em pacientes com catarata densa

dc.contributor.advisorMoreira, Hamilton
dc.contributor.authorJoly, Fahed Bark
dc.contributor.authorMoreira, Rodrigo Caporrino
dc.date.accessioned2021-11-27T16:31:15Z
dc.date.available2021-11-27T16:31:15Z
dc.date.issued2020
dc.description.abstractIntrodução: a catarata é a principal causa de cegueira no mundo. Essa doença ocorre, majoritariamente, em pacientes com mais de 60 anos sendo a baixa acuidade visual (AV) seu principal sintoma, especialmente se a catarata for classificada como hipermadura ou densa. O tratamento é feito através da facoemulsificação. Entretanto, uma das principais contraindicações é a presença de uma doença retiniana concomitante. Todavia, estudos recentes apontaram que a eletroretinografia de campo total (ffERG) tem se demonstrado um exame eficaz na avaliação da função retiniana. Objetivo: avaliar o potencial da acuidade visual em pacientes com catarata densa através do exame de eletrorretinografia de campo total. Métodos e casuística: foi feito um estudo transversal, prospectivo, observacional em coorte, realizado no serviço do Médico de Olhos SA. Desse modo, os pacientes foram divididos em quatro grupos: (A) pacientes com catarata densa; (B) pacientes com catarata e possível observação do fundo de olho (C) pacientes sem catarata; (D) pacientes com maculopatia e sem catarata. Assim, as medidas da ffERG e AV dos grupos em questão foram comparadas, através do teste estatístico t-student considerando sempre p <0,05 de significância. Resultados: foram estudados 13 olhos de 10 pacientes (6 homens e 4 mulheres), cuja a média de idade foi de aproximadamente 61,8 ± 13,83 anos. De acordo com os parâmetros estabelecidos pelo fabricante, quando comparamos o grupo A (n = 5) pré-cirúrgico de bom prognóstico da função macular com o grupo C (n = 3) houve diferença com pequena significância na magnitude (p = 0,04) e na fase (p = 0,04). A mesma comparação foi feita entre o grupo A pré-cirúrgico de mau prognóstico da função macular com o grupo D (n = 2), na qual foi constada uma leve semelhança na magnitude (p = 0,07), com diferença na fase (p = 0,007). Essas duas comparações indicam que a catarata densa pode influenciar no resultado do exame. Ademais, comparando o grupo B (n = 3) ao grupo C encontramos valores semelhantes para magnitude (p = 0,07) e fase (p = 0,08). Isso leva crer que mesmo cataratas leves trazem possível interferência para este exame, entretanto essa influência é tanto maior quanto mais densa é a catarata. Conclusão: foi possível verificar que a presença de catarata densa influência significativamente os resultados da eletrorretinografia. Logo, o prognóstico do exame em pacientes com catarata densa deve ser observado com reservas.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28302
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAcuidade visualpt_BR
dc.subjectCataratapt_BR
dc.subjectEletrorretinografiapt_BR
dc.titleAvaliação prognóstica da acuidade visual pós-operatória através da eletrorretinografia em pacientes com catarata densapt_BR
dc.typeTCCpt_BR
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