A temporalidade na obra fenomenologia da percepção de Merleau-Ponty

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Tipo
TCC
Data de publicação
2019-06
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Silva, Gutemberg
Vianna, Sylmara Castro
Orientador
Salgueiro, José Estevam
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Programa
Resumo
O ensaio discute o capítulo “A temporalidade”, na obra “Fenomenologia da Percepção” de Maurice Merleau-Ponty, relacionando a noção de temporalidade ao campo da Psicologia, com enfoque nos aspectos subjetivos envolvidos na percepção da temporalidade, para compreender como esses fenômenos se relacionam com o sofrimento humano, tendo em vista sua importância para a existência do sujeito como ser biopsicossocial. Destacam-se, também, as contribuições sobre temporalidade de Sartre, Heidegger e Pascal. São abordadas as dimensões passado, presente e porvir, tratando-se do modo como o sujeito percebe e experiencia a temporalidade, ao considerar os aspectos da historicidade e da liberdade. Ao considerar que o sujeito existe no mundo e a temporalidade, no campo da presença, ambos se relacionam de forma intrínseca, pois, o tempo é construído a partir da fluidez dos acontecimentos vivenciados pelo sujeito: pela subjetividade passado, presente e porvir são percebidos e dotados de sentidos. A memória acessa o passado e a historicidade, que podem apresentar diferentes sentidos de acordo com as novas experiências e gerar novas percepções. O porvir é dotado de antecipação e fantasia, que são mutáveis, dado o correr dos acontecimentos. O porvir pode trazer a sensação de liberdade, pois é um campo de possibilidades, e, por outro lado, é limitado pelo fim da vida. O tempo é uma forma de sentido interna e o sujeito é temporal. Portanto, o sujeito que vive o tempo, sofre em função do tempo, pois sentimentos como culpa, raiva e medo surgem a partir da percepção de acontecimentos ou de possibilidades.
Descrição
Palavras-chave
Merleau-Ponty , temporalidade , historicidade , liberdade
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