Comparação entre a microestrutura bainítica e martensítica em termos de resistência ao impacto Charpy em mesmo nível de dureza para o aço AISI 1070

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Tipo
Dissertação
Data
2022-02-18
Autores
Schincariol, Vanessa
Orientador
Vatavuk, Jan
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Couto, Antonio Augusto
Santos, Givanildo Alves dos
Programa
Engenharia de Materiais e Nanotecnologia
Resumo
O aço é um material amplamente utilizado e estudado, mas ainda hoje existem dúvidas quanto ao melhor comportamento de tenacidade quando comparados os tratamentos térmicos de têmpera e revenimento com austêmpera. Este trabalho visa comparar a tenacidade por meio do ensaio de impacto Charpy, entre as microestruturas bainíticas superior e inferior com a martensítica revenida em mesmo nível de dureza, e avaliar a fragilização do aço SAE 1070, na faixa de temperatura da fragilização da martensita revenida. A partir de uma chapa laminada de aço carbono SAE 1070, foram feitos corpos de prova que passaram por tratamento de austêmpera e têmpera seguido de diferentes temperaturas de revenimento, até a obtenção das mesmas durezas. Por fim, foram avaliadas as energias absorvidas e as durezas de cada corpo de prova, e observadas as superfícies de fratura por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia óptica. Como resultado, foi obtida uma queda na dureza em função do aumento da temperatura de revenimento, assim como o aumento da energia absorvida, cumprindo a função do revenimento no aço. Além disso, não foi identificada de forma clara a fragilização da martensita revenida no aço carbono utilizado, podendo ser atribuída a baixa quantidade de elementos fragilizantes neste aço. Foi também obtida uma maior energia absorvida nos corpos de prova temperados e revenidos, resultando em melhor comportamento de tenacidade da martensita revenida em comparação com a bainita superior e inferior.
Descrição
Palavras-chave
aço SAE 1070 , austêmpera , têmpera , revenimento , tenacidade
Citação