Cidade em festa, cidade em disputa: ativismo e apropriação do espaço urbano em São Paulo no início do século XXI

dc.contributor.advisorGuerra Neto, Abílio da Silva
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5218253515771817por
dc.contributor.authorMarino, Cintia Elisa de Castro
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9619504618003187por
dc.date.accessioned2019-02-14T15:46:08Z
dc.date.accessioned2020-05-28T18:16:52Z
dc.date.available2020-05-28T18:16:52Z
dc.date.issued2018-08-24
dc.description.abstractA investigação propõe uma reflexão sobre um novo tipo de apropriação dos espaços urbanos em São Paulo, Brasil. O uso de bicicletas, o plantio de hortas comunitárias e a organização de festas de rua são fenômenos que encontraram força ao lado de ativismos de ação direta mobilizados por meio da internet. Os grupos se intensificaram no contexto da crise de representatividade política das manifestações de junho de 2013 no Brasil, com forte crítica ao sistema democrático. Ao surgir novas atividades e usos, se constroem novas formas e processos de produção urbana. No campo do urbanismo, os ativistas buscam refletir sobre questões cotidianas e novas formas de construção colaborativa da cidade. A investigação analisa três territórios de ação direta em São Paulo, o “Minhocão”, o "Parque Augusta" e o Largo da Batata. O primeiro, o “Minhocão”, é atualmente um espaço público de dupla função: uma via expressa elevada de ligação centro-oeste de 3,4 km de extensão que é usada como espaço de lazer à noite e nos finais de semana. Entre 2011 e 2014, jovens ativistas do Movimento Baixo Centro organizaram de forma autônoma intervenções artísticas e culturais no local, em formato de festivais. Em 2013, a Associação Parque Minhocão foi fundada, por outro grupo de ativistas, com o objetivo específico de influenciar o poder público à interromper permanentemente o uso viário e transformar o espaço público em um parque elevado. O segundo espaço urbano, o “Parque Augusta” é um terreno privado reivindicado como uma área verde. Como estratégia de resistência à aprovação de um projeto de construção, um grande grupo de pessoas ocupou o terreno, e organizou atividades de arte e cultura em favor da criação do parque. O terceiro território analisado é o Largo da Batata. Jovens reativaram o espaço público após o esvaziamento decorrente da implantação de um projeto urbano. Assim surgiu o coletivo A Batata Precisa de Você, no formato de encontro social, todas as noites de sexta-feira, promoviam uma variedade de atividades no local. O coletivo autônomo trabalhou com intervenções simples e de baixo custo. A priori, a metodologia do trabalho de investigação é conduzida por cinco elementos: tempo, narrativas, escala espacial, questionamentos, noções e conceitos. O método de abordagem permitiu verificar diferenças e semelhanças apresentadas pelos materiais coletados. Além das fronteiras geográficas, confrontam-se materialidade, atores envolvidos e percepção pessoal. Os ativistas alcançam novas formas de transformação, diferentes de projetos e planos urbanísticos. Assim constroem um novo paradigma urbano. A hipótese é que existe uma tensão entre liberdade de ação e institucionalização. A controvérsia maior que pode surgir está no tipo de poder que os ativismos podem exercer no processo de transformação territorial. O espaço urbano torna-se cenário de conflito com desdobramentos lúdicos e disputas políticas.por
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationMARINO, Cintia Elisa de Castro. Cidade em festa, cidade em disputa: ativismo e apropriação do espaço urbano em São Paulo no início do século XXI. 2018. 257 f. Tese ( Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo .por
dc.identifier.urihttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26183
dc.keywordsactivismeng
dc.keywordsactivation of public spaceeng
dc.keywordsdirect actioneng
dc.keywordsurban commoneng
dc.keywordstactical urbanismeng
dc.keywordsmobilization onlineeng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectativismopor
dc.subjectapropriação do espaço públicopor
dc.subjectação diretapor
dc.subjectcomuns urbanospor
dc.subjecturbanismo táticopor
dc.subjectmobilização onlinepor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIA REGIONAL E URBANA::ECONOMIA URBANApor
dc.thumbnail.urlhttp://tede.mackenzie.br/jspui/retrieve/17822/Cintia%20Elisa%20Marino.pdf.jpg*
dc.titleCidade em festa, cidade em disputa: ativismo e apropriação do espaço urbano em São Paulo no início do século XXIpor
dc.typeTesepor
local.contributor.board1Somekh, Nadia
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5961049811271305por
local.contributor.board2Marquez, Renata Moreira
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5169720837544771por
local.contributor.board3Wisnik, Guilherme Teixeira
local.contributor.board3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3819816424937010por
local.contributor.board4Santoro, Paula Freire
local.contributor.board4Latteshttp://lattes.cnpq.br/7611486702526557por
local.publisher.countryBrasilpor
local.publisher.departmentFaculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)por
local.publisher.initialsUPMpor
local.publisher.programArquitetura e Urbanismopor
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