Curadoria de arte feminista contemporanea como sororidade decolonial: curar o feminino
dc.contributor.advisor | Rizolli, Marcos | |
dc.contributor.author | Nascimento, Fabiana Iolanda do | |
dc.date.accessioned | 2025-02-12T13:11:54Z | |
dc.date.available | 2025-02-12T13:11:54Z | |
dc.date.issued | 2024-12-12 | |
dc.description.abstract | Esta pesquisa consiste na apresentação de uma curadoria de artistas mulheres periféricas e alijadas das galerias de arte, mas que possuem grande expressividade artística e social, pois elas falam e comunicam muito diretamente com seus públicos-alvo, que também são de mulheres e ainda retratam a realidade das periferias. As artistas visuais cujas obras estão contempladas nesta curadoria são Ju Costa, Karina Beraldo e Ordalina Cândido. Argumentamos sobre o motivo pelos quais tais artistas podem não terem ainda sido reconhecidas à altura do que criam/pintam e exercem em prol da sociedade. Ju Costa e Ordalina Cândido têm um trabalho forte frente às periferias. Ju com seu espaço das M.A.Na.S que abriga parcerias e espaços para apoio e disseminação de conhecimentos entre as mulheres do bairro onde mora, Itaquera. Ordalina Cândido e seu trabalho na periferia de Diadema, ensinando o ofício de pintar a crianças e adultos, oferecendo uma nova oportunidade de ver o mundo. Karina Beraldo, que dentre tantas outras coisas, pinta/retrata os corpos reais das mulheres e os normaliza frente ao ideal de mercado de corpos magros, altos e brancos. A importância do trabalho dessas três mulheres culmina como vital estrutura deste trabalho em termos de empatia social, sororidade, dividir para conquistar, valores humanísticos sobrepostos aos valores econômicos ou de mercado. Conceituamos o que é curadoria de arte e a prática curatorial a partir dos anos 1960. O trabalho possui um viés feminista que explica os motivos pelos quais estas mulheres estão à margem da sociedade artisticamente. Dissertamos sobre o feminismo de Simone de Beauvoir, de Lélia Gonzalez e conceituamos o que é sororidade, termo utilizado apenas para questões femininas e feministas. Conceituamos da mesma maneira o que é interseccionalidade, termo usado no feminismo negro. Enfatizamos o que seria um feminismo decolonial que aportaria mudança à realidade das mulheres, inclusive nas artes. Esta pesquisa comprova que uma grande parcela de mulheres artistas ainda vive e trabalha num sistema decolonial e invisível. O trabalho começa com a curadoria de arte inédita criada no primeiro capítulo. O segundo capítulo descreve o conceito de curadoria de arte e está salpicado de exemplos de curadoria de arte criado de forma criativa como origem do que vem a ser uma curadoria de arte. O terceiro capítulo fala sobre feminismos e nossa tratativa em entender e explicar o porquê tais mulheres com trabalhos tão incríveis ainda não foram reconhecidas mercadologicamente. A conclusão descreveu o feminismo decolonial como aderente à prática artística de nossas artistas curadas. | |
dc.description.sponsorship | CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível | |
dc.identifier.uri | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39994 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.publisher | Universidade Presbiteriana Mackenzie | |
dc.subject | curadoria de arte | |
dc.subject | curadoria de arte feminista | |
dc.subject | sororidade | |
dc.subject | interseccionalidade | |
dc.subject | interdisciplinaridade | |
dc.subject | feminismo decolonial | |
dc.title | Curadoria de arte feminista contemporanea como sororidade decolonial: curar o feminino | |
dc.type | Dissertação | |
local.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/4808339542698874 | |
local.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/3500764911332730 | |
local.contributor.board1 | Martins, Mirian Celeste Ferreira Dias | |
local.contributor.board1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7167254305943668 | |
local.contributor.board1Orcid | https://orcid.org/0000-0002-3418-0471 | |
local.contributor.board2 | Oliveira , Alecsandra Matias de | |
local.contributor.board2Lattes | http://lattes.cnpq.br/1329357970103217 | |
local.contributor.board2Orcid | https://orcid.org/0000-0002-4790-1493 | |
local.contributor.coadvisor | Hedilberto de la Cruz | |
local.description.abstracten | This research consists of presenting a curation of peripheral women artists who have been excluded from art galleries but possess great artistic and social expressiveness. These artists speak and communicate directly with their target audiences, which are often other women or communities that portray the reality of marginalized áreas/ communities. The visual artists included in this curation are Ju Costa, Karina Beraldo, and Ordalina Cândido. We explore the reasons why these artists may not yet have received recognition commensurate with the impact of their work and contributions to society. Ju Costa and Ordalina Cândido engage strongly with their communities. Ju, through her M.A.Na.S. space, fosters partnerships and provides opportunities for women in her neighborhood, Itaquera, to share knowledge and resources. Ordalina Cândido, with her work in the Diadema outskirts, teaches painting to children and adults, offering a new opportunity to see the world. Karina Beraldo, among her many accomplishments, paints and depicts real women's bodies, challenging and normalizing them in contrast to the market-driven ideal of thin, tall, white bodies. The importance of these three women‘s work is foundational to this study, highlighting social empathy, solidarity, sharing as a means of empowerment, and humanistic values taking precedence over economic or market-driven considerations. We conceptualize the nature of art curation and curatorial practices beginning in the 1960s. This work has a feminist perspective that explains the reasons these women remain on the margins of artistic society. We define what art curation and curatorial practice have meant since the 1960s. The work has a feminist angle, explaining the reasons why these women remain marginalized in the artistic community. We discuss the feminism of Simone de Beauvoir and Lélia Gonzalez, and define what "sisterhood" means—a term used exclusively for feminist issues. We also define "intersectionality," a term used in Black feminism. We emphasize what decolonial feminism could bring to transforming women‘s realities, including in the arts. This research demonstrates that a significant portion of women artists still live and work within an invisible, decolonial system. The work begins with the curation of original art created in the first chapter. The second chapter describes the concept of art curation and is sprinkled with examples of creatively crafted art curation as the origin of what art curation truly is. The third chapter discusses feminism and our approach to understanding and explaining why such women, despite their incredible work, have not yet been recognized in the market. The conclusion highlights decolonial feminism as aligned with the artistic practices of the artists we curated. | |
local.keywords | art curation | |
local.keywords | feminist art curation | |
local.keywords | sisterhood | |
local.keywords | intersectionality | |
local.keywords | interdisciplinarity | |
local.keywords | decolonial feminism | |
local.publisher.country | Brasil | |
local.publisher.department | Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) | |
local.publisher.initials | UPM | |
local.publisher.program | Educação, Arte e História da Cultura | |
local.subject.cnpq | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES |