Na rua: caminhar, parar, fotografar, postar
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Tipo
Tese
Data de publicação
2023-11-21
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Mendonça, Denise Xavier
Orientador
Guerra Neto, Abilio da Silva
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Villac, Maria Isabel
Tramontano, Marcelo Claudio
Bogéa, Marta Vieira
Velloso, Rita de Cássia Lucena
Tramontano, Marcelo Claudio
Bogéa, Marta Vieira
Velloso, Rita de Cássia Lucena
Programa
Arquitetura e Urbanismo
Resumo
Considerando as profundas transformações provocadas pelo emprego de
dispositivos tecnológicos que proporcionam alternativas à execução de tarefas sem a exigência
de presença física, é razoável antever uma redução na necessidade de exposição do corpo em
espaços públicos. Para aqueles que possuem acesso a essas opções sintéticas de presença, a
manutenção da vivência física da cidade depende cada vez mais da opção por sua prática. Optar
por permanecer e interagir em público passa a demandar esforços para que a experiência se
torne cada vez mais atraente e instigante. Nesse sentido, para aqueles interessados em pensar
a qualificação dos espaços públicos para promover uma maior permanência das pessoas, é
fundamental compreender como a vida se adapta aos ambientes urbanos e de que maneira as
pessoas utilizam ou deixam de utilizar as infraestruturas disponíveis na cidade. Valendo-se da
profusão de fotografias produzidas e postadas diariamente nas redes sociais com foco no tema
dos espaços públicos em São Paulo, foram coletadas imagens, no Instagram, utilizando a
hashtag #fotograifaderuasp. Essas imagens foram organizadas em um banco de dados e
analisadas com base em critérios desenvolvidos por essa pesquisa. A constituição de um
método para a sistematização das fotos se mostrou produtiva, gerando dados quantitativos
relevantes para a análise urbana. Entende-se, portanto, que a extração de dados a partir de
fotografias tiradas por diversos autores, profissionais e amadores, como uma linguagem de
reforço da experiência vivida, pode fornecer indícios interessantes sobre o cotidiano e as
relações espaciais da cidade. Acredita-se que essas reflexões podem ampliar as possibilidades
instrumentais para a compreensão dos aspectos intrínsecos da vitalidade urbana, ao mesmo
tempo em que fornecem argumentos para a ação reescalonando as expectativas em relação ao
potencial transformador de projetos urbanos.
Descrição
Palavras-chave
espaço público , corpo , experiência , fotografia de rua