Análise dos cronotipos na artrite reumatóide

Tipo
TCC
Data de publicação
2024-05-23
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Oliveira, Natália Fagundes de
Bagatin, Pamela Medeiros
Orientador
Skare, Thelma Larocca
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Programa
Resumo
Contexto: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune, inflamatória, crônica e progressiva, de alta prevalência mundial, que afeta as articulações e estrututas periarticulares, podendo ser incapacitante em decorrência da destruição cartilaginosa e erosões ósseas, que levam a uma alteração estrutural, dor, e, consequentemente, limitações funcionais. O relógio circadiano regula múltiplos aspectos da fisiologia humana, incluindo a imunidade. As pessoas têm uma preferência circadiana, também entendida como predileção por horários diários para atividades diversas como comer e realizar exercícios, e à essa característica damos o nome de cronotipo. Objetivo: Analisar a prevalência dos diferentes cronotipos do paciente com AR, bem como correlacionar o cronotipo do paciente com a atividade inflamatória da doença. Metodologia: Estudo prospectivo de coorte transversal observacional a partir da aplicação de questionário, análise de prontuário e entrevista com o paciente do Ambulatório de Reumatologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie do Paraná. Para avaliação dos cronotipos utilizou-se o MEQ-SA (Questionário de Matutinidade-Vespertinidade de Auto Avaliação). Resultados: Observou-se predomínio do cronotipo matutino em pacientes com AR, não havendo relação com a atividade da doença, a não ser pelo VHS (velocidade de hemossedimentação), que mostrou-se com tendência positiva para associação com o aumento no valor do questionário, que representa os cronotipos mais vespertinos (p=0,06). Dos 77 pacientes avaliados, 70,1% foram considerados definitivamente matutinos ou matutinos moderados, em contraposição à 43,0% (n=79) do grupo controle. Conclusão: Os pacientes com AR tendem a ser mais matutinos do que o restante da população, porém, esse resultado é pouco relacionado com a atividade inflamatória da doença.
Background: Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune, inflammatory, chronic and progressive disease with a high prevalence worldwide. It affects the joints and periarticular structures and can be disabling as a result of cartilage destruction and bone erosions, which lead to structural alteration, pain, and consequently functional limitations. The circadian clock regulates multiple aspects of human physiology, including immunity. People have a circadian preference, also understood as a predilection for daily schedules for various activities such as eating and exercising, and this characteristic is called chronotype. Objective: To analyze the prevalence of the different chronotypes of patients with RA, as well as to correlate the patient's chronotype with the inflammatory activity of the disease. Methodology: Prospective observational cross-sectional cohort study based on the application of a questionnaire, analysis of medical records and interviews with patients at the Rheumatology Outpatient Clinic of the Mackenzie Evangelical University Hospital in Paraná. The MEQ-SA (Morningness-Afternoonness Self-Assessment Questionnaire) was used to assess chronotypes. Results: A predominance of the morning chronotype was observed in RA patients, with no relationship with disease activity, except for the ESR (erythrocyte sedimentation rate), which showed a positive trend towards association with an increase in the value of the questionnaire, which represents the more afternoon chronotypes (p=0.06). Of the 77 patients assessed, 70.1% were considered to be definitely morning people or moderate morning people, as opposed to 43.0% (n=79) of the control group. Conclusion: RA patients tend to be more morning people than the rest of the population, but this result is not related to the inflammatory activity of the disease.
Descrição
Palavras-chave
artrite reumatoide , cronotipo , doenças autoimunes , rheumatoid arthritis , chronotype , autoimmune diseases
Assuntos Scopus
Citação