Avaliação da função sexual em gestantes de alto risco nos diferentes trimestres

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Tipo
TCC
Data de publicação
2020
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Silva, Julia Mazzo Gonçalves da
Zancanaro, Yara
Orientador
Biagi, Juliana de
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Resumo
RESUMO Introdução: A sexualidade da gestante e da puérpera ainda é considerada um assunto polêmico na sociedade e não se trata apenas do envolvimento de genitais. O termo função sexual inclui todos os aspectos da sexualidade, que engloba emoções, sentimentos e sensações presentes e algumas vezes até mais intensos em uma mulher gestante. Essa mulher pode compartilhar seus sentimentos de amor, paixão, sensualidade e erotismo sem, obrigatoriamente, o coito vaginal. Torna-se, então, necessário enfatizar que a função sexual feminina significa não só a fertilidade e capacidade de gestar um filho, mas também abrange o prazer envolvido na experiência sexual, tanto na relação com seu parceiro quanto na masturbação. Objetivo: Avaliar o impacto da gestação sobre a função sexual feminina, comparando se há diferença significativa entre o segundo e terceiro trimestres gestacionais. Método: O estudo se caracteriza por abordagem quantitativa, de caráter descritivo, transversal analítico, realizado no serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em 150 pacientes gestantes consideradas de alto risco, separadas em grupos que correspondem ao segundo (T2) e terceiro trimestres (T3) gestacionais. A coleta de dados foi realizada através do questionário Female Sexual Function Index (IFSF). Resultados: 115 pacientes foram divididas em 2 grupos; o T2, referente ao segundo trimestre da gestação; T3, ao terceiro. Os grupos mostraram-se homogêneos quanto as idades (p=0,64), com média de 29,77 anos. A taxa de disfunção sexual dessa pesquisa foi de 47,8%, sendo prevalente em gestantes do grupo T3. Foram observadas diferenças significativas (p<0,05) entre os trimestres gestacionais quando comparadas as médias dos respectivos IFSF (p=0,03). Quanto aos domínios, foram observadas diferenças significativas entre as variáveis excitação (p=0,03), orgasmo (p=0,01) e dor (p=0,03), sendo maiores no grupo T3. Conclusões: Houve diferença significativa nas médias do Índice de Função Sexual Feminina entre o segundo e terceiro trimestres de gestação, além das variáveis excitação, orgasmo e dor, que são maiores no segundo trimestre, resultando em disfunção sexual prevalente apenas em gestantes do terceiro trimestre gestacional. Não houve diferença significativa nas variáveis desejo, lubrificação e satisfação.
Descrição
Palavras-chave
Gravidez de alto risco , Sexualidade
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