Videoclipe: a canção para os olhos
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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2009-08-20
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Santos, Bianca Rodrigues dos
Orientador
Bridi, Marlise Vaz
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Azevedo, Wilton Luiz de
Jacoto, Lilian
Jacoto, Lilian
Programa
Letras
Resumo
Com o advento e popularização da televisão, o rádio perdeu parte de seu espaço. Entretanto a canção, definida neste trabalho como a soma de letra e música, tem continuado a fazer parte da vida de todas as pessoas. Assim, todo país tem seu hino nacional e toda tribo urbana aprecia um tipo de canção diferente, o que contribui, de maneira fundamental, para a construção da identidade desse determinado grupo. Ao longo o tempo, houve a necessidade de uma linguagem que unisse a canção, que é sonora, com a imagem, ou seja, uma linguagem audiovisual. Surge, então, a partir da década de 80 do século XX, o videoclipe. Apesar de delimitada pelo tempo da canção, essa nova linguagem apresenta uma grande capacidade criativa e seus diretores têm em mãos os mais recentes recursos provenientes da era digital na qual vivemos. O videoclipe faz parte da indústria cultural e pode ser considerado como uma linguagem moderna. Este trabalho tem como objetivo analisar, a partir de um corpus composto por três videoclipes nacionais da década de 90, como o videoclipe (re)constrói a canção. As análises são realizadas sob diferentes aspectos: em Segue o seco , interpretada por Marisa Monte, há a temática da seca nordestina; em Amor
I love you , da mesma intérprete, o diálogo com a obra O Primo Basílio; e em Seus Passos , interpretada pela banda Skank, o diálogo com o surrealismo.
Descrição
Palavras-chave
videoclipe , canção , audiovisual , reconstrução , dialogismo , video clip , song , audiovisual , reconstruction , dialogism