Inadequações na oferta calórica de crianças submetidas à alimentação enteral :
dc.contributor.advisor | Cruz, Aristides Schier da | |
dc.contributor.author | Barbosa, Jaqueline Roberta | |
dc.date.accessioned | 2021-03-25T16:58:49Z | |
dc.date.available | 2021-03-25T16:58:49Z | |
dc.date.issued | 2019 | |
dc.description.abstract | RESUMO INTRODUÇÃO: Um bom estado nutricional é condição indispensavel para a manutenção da saúde da criança, sabe-se também que a alimentação funciona como profilaxia para inúmeras doenças. Quando se trata de crianças em alimentação enteral, indivíduos que perderam o mecanismo de fome e saciedade ou a capacidade de deglutição, aumenta exponencialmente a importância de diagnosticar e corrigir possíveis inadequações. OBJETIVOS: Avaliar a oferta calórica em crianças e adolescentes submetidos à nutrição enteral, detectar erros quantitativos e de diluição da fórmula industrializada. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo com avaliação de prontuários de crianças de 0 a 19 anos, atendidos entre abril de 2009 a março de 2018, em alimentação enteral, para os quais foi realizado o cálculo da ingestão calórica diária e registrado em prontuário. RESULTADOS: Dos 62 pacientes, 38 (61%) eram do sexo masculino. A idade varou de 2 meses a 19 anos e 3 meses, mediana de 1 ano e 6 meses (IIQ 6 meses – 5 anos e 8 meses). Quanto à classificação antropométrica houve predomínio de magreza (40% dos pacientes) e baixa estatura (42%), com sobrepeso e obesidade em 6 pacientes (10%). Quanto às manifestações clínicas: vômitos (25 casos - 40%); diarreia (11 casos - 18%); desnutrição proteico energética (23 casos - 37%); distensão ou gases (13 casos - 21%); dor ou desconforto (10 casos - 16%). O preparo da fórmula foi correto (isosmolar) em 47 pacientes (76%), hiperosmolar em 13 (21%) e hiposmolar em 2(3%). Levando em consideração a patologia, 26 pacientes (42%) recebiam quantidade calórica adequada, 14 (23%) alimentação hipercalórica e 22 (35%) alimentação hipocalórica. A porcentagem da necessidade energética recebida teve uma média 104% (DP = 44,97) com variação de 33% à 225%. Não foi possível realizar associação entre clínica e antropometria com densidade calórica ou osmolaridade, a única associação significativa (p=0,009) foi entre magreza (4%) e a oferta de alimento hiperosmolar. CONCLUSÃO: Crianças em alimentação enteral estão expostas à uma grande incidência de erros da oferta alimentar, de diluição e de densidade calórica. Elas apresentam também uma maior taxa de distúrbios antropométricos. Faz-se de extrema importância o cálculo e a adequação da ingesta calórica destes pacientes como também de uma minuciosa orientação quanto ao preparo aos cuidadores. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28012 | |
dc.publisher | Universidade Presbiteriana Mackenzie | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Nutrição enteral | pt_BR |
dc.subject | Pediatria | pt_BR |
dc.subject | Ingestão recomendada de nutrientes | pt_BR |
dc.title | Inadequações na oferta calórica de crianças submetidas à alimentação enteral : | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |