Distúrbios do sono em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

dc.contributor.advisorSkare, Thelma Larocca
dc.contributor.authorBauer, Isabela Souza
dc.contributor.authorFranco, Leonardo Wanderloff
dc.date.accessioned2023-08-15T15:46:14Z
dc.date.available2023-08-15T15:46:14Z
dc.date.issued2023-06-29
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune inflamatória crônica, de etiologia desconhecida, e de difícil diagnóstico. Seu diagnóstico se baseia nos achados clínicos e laboratoriais, sobretudo na investigação de anticorpos antinucleares (ANA). Distúrbio do sono, por sua vez, é uma condição capaz de comprometer o sono, e consequentemente a qualidade de vida do paciente. Distúrbios do sono podem aparecer no lúpus por associação com depressão e ansiedade associadas ao diagnóstico de uma doença grave e pelo uso de glicocorticóides em altas doses. Não se sabe se a atividade da doença influi ou não na qualidade do sono em LES. OBJETIVO: Analisar a prevalência de distúrbios do sono em pacientes com LES e sua associação com atividade de doença e qualidade de vida. METODOLOGIA: Estudo transversal observacional caso controle onde 62 pacientes com LES foram comparados com 62 indivíduos da população normal quanto à prevalência de distúrbios do sono avaliada pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh. Indivíduos com LES tiveram avaliação da qualidade de vida pelo SF 12 (12-Item Short Form Health Survey), ansiedade pela Escala para Ansiedade de Hamilton (HAM-A) e depressão pelo CES-D. Concomitante foram coletados dados epidemiológicos, clínicos, de medicamentos utilizados, outras comorbidades e índices da atividade da doença (SLEDAI-2K) nos prontuários. RESULTADOS: Os pacientes com LES, tanto os homens quanto as mulheres apresentam pior índice de qualidade do sono em comparação com os controles (p=0,008). A atividade de doença registrada através do SLEDAI não possui correlação com essa piora (p=0,27). A idade dos pacientes também não influencia nos resultados do questionário de Pittsburgh (p=0,63). Os distúrbios de humor estudados - tanto a depressão quanto a ansiedade mostram uma correlação importante com a alteração do sono, (p=0,0006) e (p= 0,0005), respectivamente. O distúrbio do sono tende a causar prejuízo na qualidade de vida mental (p= 0,07), mas não na qualidade de vida física (p=0,30). CONCLUSÃO: Pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico apresentam maior incidência de distúrbios do sono em comparação com o grupo controle, não tendo relação com a atividade da doença, sexo ou idade. Pacientes com depressão e/ou ansiedade apresentam pior Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh. Distúrbios do sono afetam a qualidade de vida mental mas não a física.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33179
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectlúpus eritematoso sistêmicopt_BR
dc.subjectdistúrbios do sonopt_BR
dc.subjectqualidade de vidapt_BR
dc.subjectansiedadept_BR
dc.subjectdepressãopt_BR
dc.titleDistúrbios do sono em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)pt_BR
dc.typeTCCpt_BR
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