A cooperação nas relações interorganizacionais sob a perspectiva da incerteza Knightiana e da teoria de valores básicos

dc.contributor.advisorBrito, Eliane Pereira Zamithpt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6991824880537204por
dc.contributor.authorLombardi, Marta Fabiano Sambiasept_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1235732641318213por
dc.date.accessioned2016-03-15T19:31:19Z
dc.date.accessioned2020-05-28T18:02:54Z
dc.date.available2009-09-28pt_BR
dc.date.available2020-05-28T18:02:54Z
dc.date.issued2009-08-20pt_BR
dc.description.abstractA motivação para esta tese está na crença que pode haver uma dinâmica competitiva dos mercados baseada na cooperação, ao invés da opção exclusiva de competição e rivalidade entre firmas. Esta lógica de funcionamento econômico, que tem como base a teoria dos jogos, amplia o rol das estratégias empresariais. A busca por recursos e competências necessários ao alcance de uma posição competitiva superior, amplia as fronteiras organizacionais, moldando novos formatos baseados em relações externas à empresa. As relações interorganizacionais possuem um papel importante neste contexto, se considerada a interdependência e a reciprocidade como fatores que estimulam a cooperação, definida como a realização de atividades conjuntas e ou coordenadas, com um objetivo comum; no contexto dos negócios, o objetivo comum tem fins semelhantes que passam por uma lucratividade positiva. A presença de cooperação nas relações interorganizacionais, tende a resultar em longevidade da relação, diminuição de ambigüidades sobre os resultados esperados, de mecanismos de controle e governança, conseqüentemente, menores custos de transação, estimulação de um ambiente de aprendizagem, geração de conhecimento e inovações. Cabe, então, ao gestor fazer a leitura e interpretação dos eventos e sinais do ambiente para decidir a alternativa que proporcione os melhores resultados para a empresa e para si. A escolha e decisão do gestor são tomadas no presente com seu desenrolar no futuro, o que torna inevitável certa dose de imprevisibilidade. Esta incerteza presente na função gerencial e empreendedora tem um papel importante na vida das organizações; pois as probabilidades estabelecidas pelo gestor com base no conhecimento adquirido, experiência prévia, inferência e intuição, sem bases concretas mensuráveis, é a causa do lucro. Diante deste panorama, este estudo tem por objetivo identificar, se diante de incerteza, a cooperação é estimulada em relações interorganizacionais. Pois, se o ambiente é incerto e não há clareza da causa do lucro, então, a ampliação do território empresarial contando com relações interorganizacionais cooperativas, podem ser úteis para amenizar a dúvida e ambigüidade de desempenho. Além do conhecimento técnico, experiência e habilidade gerencial, o gestor, tomador de decisão na empresa, é um indivíduo com particularidades e estruturas próprias; assim, os valores, atitudes e comportamentos do gestor também são elementos influenciadores do julgamento, escolha e decisão estratégica, munidos de incerteza, e que é a causa do lucro. Sob a ótica comportamental do gestor que se define um segundo objetivo deste trabalho, que é levantar se a estrutura de valores básicos do gestor influencia a percepção de incerteza e a cooperação nas relações interorganizacionais. A atuação dos gestores é influenciada por um lado, pelos aspectos estratégicos e ambientais; e por outro por suas concepções e maneiras de ver o mundo. A verificação empírica, de tipo descritivo quantitativo, pesquisou 222 gestores brasileiros de setores e portes de empresas variados. Foi encontrado que uma dimensão de incerteza, relativa à resposta e ação do gestor, se relaciona com cooperação; mas é na ambigüidade do desempenho e na extensão do relacionamento que a cooperação é mais estimulada. A variação de uso tecnológico e natureza inovativa das empresas influenciam a relação de incerteza e cooperação, mostrando que o tipo de incerteza percebida pode variar e que a cooperação depende de uma função utilitária percebida. A estrutura dos valores básicos do gestor não possui uma relação linear direta com a percepção de incerteza e predisposição por cooperar; esta relação depende do que está em questão no ato de seu julgamento, prevalecendo uma atuação funcional dos valores, em busca de melhores formas de viver.por
dc.description.sponsorshipFundo Mackenzie de Pesquisapt_BR
dc.formatapplication/pdfpor
dc.identifier.urihttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23258
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectcooperação interorganizacionalpor
dc.subjectincerteza subjetivapor
dc.subjectvalores básicospor
dc.subjectinterorganizational cooperationeng
dc.subjectsubjective uncertaintyeng
dc.subjectbasic valueseng
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO::ADMINISTRACAO DE EMPRESASpor
dc.thumbnail.urlhttp://tede.mackenzie.br/jspui/retrieve/3164/Marta%20Fabiano%20Sambiase%20Lombardi.pdf.jpg*
dc.titleA cooperação nas relações interorganizacionais sob a perspectiva da incerteza Knightiana e da teoria de valores básicospor
dc.typeTesepor
local.publisher.countryBRpor
local.publisher.departmentAdministraçãopor
local.publisher.initialsUPMpor
local.publisher.programAdministração de Empresaspor
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