Hemodiálise e diálise peritoneal: uma avaliação comparativa referente à morbimortalidade, suas principais complicações e correlação com o perfil clínico e epidemiológico
dc.contributor.advisor | Carneiro, João Luiz dos Santos | |
dc.contributor.author | Rohn, Breno Augusto | |
dc.contributor.author | Xavier, Murilo Yuzo Hiratsuka | |
dc.date.accessioned | 2025-05-12T17:50:35Z | |
dc.date.available | 2025-05-12T17:50:35Z | |
dc.date.issued | 2024-11-28 | |
dc.description.abstract | Introdução: a doença renal crônica é uma doença que compromete os rins, caracterizada por uma extensa lesão do parênquima renal, podendo ou não estar associada à diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG), e se associada, é definida pelo valor de TFG < 60 ml/min/1,73m2 por 3 meses ou mais. Logo, para esses pacientes é realizado um exame que analisa a função renal para determinar o estadiamento da doença, e para os casos classificados no último nível desse estadiamento, recomenda-se a utilização das terapias renais substitutivas (diálise peritoneal, hemodiálise) ou um transplante renal. Objetivo: avaliar informações, dados epidemiológicos e principais complicações relacionadas a mortalidade de pacientes renais crônicos submetidos a terapia substitutiva, com o intuito de realizar uma análise comparativa da morbimortalidade entre as duas formas terapêuticas instituídas. Metodologia: Estudo transversal, analítico, retrospectivo e quantitativo que coletará dados dos prontuários de pacientes diagnosticados com insuficiência renal crônica grau 4 e 5 submetidos a terapia substitutiva. Serão selecionados pacientes assistidos e que vieram a óbito ou internaram por complicações entre o período de janeiro de 2023 e janeiro de 2024. Resultados: Dos 100 pacientes com insuficiência renal crônica, dos quais 71 foram tratados com hemodiálise e 29 com diálise peritoneal. As principais comorbidades prévias, são HAS e DM. A infecção de corrente sanguínea foi a principal complicação relacionada à hemodiálise. Quanto à diálise peritoneal, peritonite. Não foram constatados diferença estatística significativa entre os grupos das modalidades terapêuticas com relação a variável óbito. Conclusão: O estudo revelou que homens, especialmente entre 50 e 70 anos, são os mais prevalentes em terapias renais substitutivas, com destaque para a hemodiálise. Não houve diferença na mortalidade entre as terapias e, quando controladas, comorbidades não aumentaram a mortalidade. Tabagismo e álcool, porém, elevaram o risco. Infecções aumentaram a morbidade, mas não a mortalidade, apontando a necessidade de mais pesquisas. | |
dc.description.abstract | Introduction: chronic kidney disease (CKD) is a condition that compromises kidney function, characterized by extensive damage to the renal parenchyma. This damage may or may not be associated with a reduction in the glomerular filtration rate (GFR), and when associated, it is defined by a GFR value of less than 60 ml/min/1.73m² for three months or more. For these patients, a renal function test is conducted to determine the staging of the disease. In cases classified at the last stage, renal replacement therapies (peritoneal dialysis or hemodialysis) or a kidney transplant are recommended. Aims: To assess epidemiological data and the main complications related to the mortality of chronic kidney disease patients undergoing renal replacement therapy, with the aim of performing a comparative analysis of morbidity and mortality between the two therapeutic modalities. Methodology: A cross-sectional, analytical, retrospective, and quantitative study will collect data from the medical records of patients diagnosed with chronic kidney failure at stages 4 and 5 who underwent renal replacement therapy. The study will include patients who were treated and those who either died or were hospitalized due to complications between January 2023 and January 2024. Results: Out of 100 chronic kidney disease patients, 71 were treated with hemodialysis and 29 with peritoneal dialysis. The main pre-existing comorbidities were hypertension (HAS) and diabetes mellitus (DM). Bloodstream infections were the primary complication associated with hemodialysis, while peritonitis was the leading complication in peritoneal dialysis. There were no statistically significant differences in mortality between the two therapeutic modalities. Conclusion: The study revealed that men, particularly those aged between 50 and 70, are more prevalent in renal replacement therapies, with hemodialysis being the most common method. No differences in mortality were observed between the two types of therapies, and controlled comorbidities, such as hypertension and diabetes, did not increase mortality rates. However, lifestyle factors, such as smoking and alcohol consumption, were associated with higher mortality risks, emphasizing the importance of quitting these habits for improved survival and treatment success. | |
dc.identifier.uri | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/40702 | |
dc.publisher | Instituto Presbiteriano Mackenzie | |
dc.subject | insuficiência renal crônica | |
dc.subject | hemodiálise | |
dc.subject | diálise peritoneal | |
dc.subject | complicações | |
dc.subject | morbimortalidade | |
dc.subject | chronic kidney disease | |
dc.subject | hemodialysis | |
dc.subject | peritoneal dialysis | |
dc.subject | complications | |
dc.subject | morbidity | |
dc.subject | mortality | |
dc.title | Hemodiálise e diálise peritoneal: uma avaliação comparativa referente à morbimortalidade, suas principais complicações e correlação com o perfil clínico e epidemiológico | |
dc.type | TCC |