Avaliação do padrão capilaroscópico e variáveis clínicas em pacientes portadores de esclerose sistêmica

dc.contributor.advisorKahlow, Barbara Stadler
dc.contributor.authorBasso, Guilherme
dc.contributor.authorLisboa, Jéssica Bittencourt
dc.date.accessioned2023-05-29T19:54:52Z
dc.date.available2023-05-29T19:54:52Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractIntrodução: A Esclerose Sistêmica é uma doença crônica, multissistêmica e difusa do tecido conjuntivo, cuja sintomatologia está relacionada a alterações vasculares e esclerose cutânea e visceral. A principal manifestação clínica é o fenômeno de Raynaud, podendo aparecer anos antes das demais manifestações. Nesse cenário, utiliza-se a capilaroscopia periungueal, exame fundamental na diferenciação entre Raynaud primário e secundário e na identificação de colagenoses. A literatura atual converge na importância do rastreamento por capilaroscopia para esclerose sistêmica, demonstrando a íntima relação entre os padrões capilaroscópicos e seus achados microvasculares com a gravidade, atividade e prognóstico da doença reumática. Objetivos: Estudar a associação e/ou correlação dos achados da capilaroscopia periungueal e seu padrão de atividade com os dados clínicos dos pacientes com esclerose sistêmica. Métodos: Trata-se de estudo longitudinal retrospectivo realizado no Ambulatório de Reumatologia do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie com 32 pacientes com diagnóstico de esclerose sistêmica. Foi realizada capilaroscopia em todos os pacientes e coletado dados de prontuário quanto à epidemiologia, manifestações clínicas e exames laboratoriais (fator antinuclear e anticorpos). Resultados: Na amostra estudada, 96,97% dos pacientes apresentavam fenômeno de Raynaud. Não foi encontrada significância estatística entre os padrões capilaroscópicos e as variáveis clínicas. Entretanto, houve associação entre escore de Rodnan e úlceras digitais (p = 0,0194), bem como entre números de capilares anormais à capilaroscopia e presença de úlceras digitais (p = 0,0373). Quando analisados somente pacientes com padrão capilaroscópico ativo, não houve significância estatística, mas ao estudar somente pacientes com padrão capilaroscópico tardio, pode-se observar correlação positiva entre escore de Rodnan e áreas de deleção (p = 0,0047) e correlação negativa entre escore de Rodnan e número de capilares (p = 0,0349). Conclusão: A capilaroscopia é uma ferramenta fundamental na identificação da esclerose sistêmica. As variáveis e os padrões de atividade capilaroscópicos podem estar associados a ocorrência de úlceras digitais e evolução da fibrose cutânea, configurando um exame potencialmente benéfico no acompanhamento da doença e identificação precoce de complicações clínicas.pt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/32759
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenziept_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectescleroderma sistêmicopt_BR
dc.subjectesclerodermia limitadapt_BR
dc.subjectangioscopia microscópicapt_BR
dc.subjectúlcera cutâneapt_BR
dc.subjectdoença de Raynaudpt_BR
dc.titleAvaliação do padrão capilaroscópico e variáveis clínicas em pacientes portadores de esclerose sistêmicapt_BR
dc.typeTCCpt_BR
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