Rotação diferencial de estrelas pelos métodos de trânsito e máxima entropia
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Tipo
Tese
Data de publicação
2019-08-27
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Simplicio Netto, Dirceu Yuri
Orientador
Valio, Adriana Benetti Marques
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Moreno, Jorge Luis Melendez
Tusnski, Ricardo Moretto
Castro, Carlos Guilhermo Gímenez de
Silva, Luciano
Tusnski, Ricardo Moretto
Castro, Carlos Guilhermo Gímenez de
Silva, Luciano
Programa
Ciências e Aplicações Geoespaciais
Resumo
Modulações na curva de luz de uma estrela são causadas pela presença de
manchas e fáculas em sua superfície. Durante o trânsito planetário manchas podem
ser cobertas pelo planeta, criando um pequeno aumento na curva de luz durante
o trânsito. O modelo de trânsito planetário foi aplicado às estrelas Kepler-17
e Kepler-63 para modelar as características físicas das suas manchas: localização,
temperatura e tamanho. Aplicamos também o modelo de máxima entropia (MME)
para ajustar as modulações no fluxo rotacional. Com a aplicação dos modelos um
mapa da superfície da estrela e um mapa da distribuição das regiões ativas foram
criados. Para Kepler-17, estrela ativa do tipo solar que possui um planeta Júpiter
quente transitando em uma órbita coplanar, foi estimado o perfil de rotação
a partir das localizações das manchas. Foram encontradas duas longitudes ativas
principais. A partir do MME estimamos um mínimo para a rotação diferencial relativa
(ΔΩ/Ω) de 0,08 ± 0,05 e 0,14 ± 0,05, sendo a nossa determinação afetada
pelo tempo finito de vida das manchas e dependendo dos parâmetros adotados no
modelo de manchas. Este resultado condiz com o valor de (ΔΩ/Ω) = 0,08 ± 0,009
encontrado a partir do modelo de trânsito planetário. A comparação entre os mapas
demonstrou uma boa correlação das manchas nas longitudes ativas da estrela.
Devido à órbita quase polar do planeta que orbita a estrela Kepler-63, jovem estrela
ativa do tipo solar, foi possível gerar um gráfico da distribuição de manchas
em latitude no tempo (conhecido como digrama de borboleta, no caso Solar). Com
o MME foi possível estimar um mínimo de (ΔΩ/Ω) = 0,015. As possíveis áreas
cobertas durante o trânsito planetário não nos permitem observar as mesma longitudes
em trânsitos consecutivos em pequenos períodos de tempo para observar
uma mesma mancha evoluindo, tornando inconclusiva a determinação de uma rotação
diferencial relativa, assim como a comparação entre os mapas obtidos pelos
dois modelos.
Descrição
Palavras-chave
atividade estelar , manchas estelares , rotação diferencial estelar
Assuntos Scopus
Citação
SIMPLICIO NETTO, Dirceu Yuri. Rotação diferencial de estrelas pelos métodos de trânsito e máxima entropia. 2019. 90 f. Tese (doutorado em Ciências e Aplicações Geoespaciais) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2019.