Custo humano do trabalho, bem-estar e mal-estar dos assistentes técnicos rurais no triângulo mineiro
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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2023-05-26
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Marques, Darlan Leite da Silva
Orientador
Almeida, Cleverson Pereira de
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Sambiase, Marta Fabiano
Guimarães, Magali Costa
Guimarães, Magali Costa
Programa
Administração de Empresas
Resumo
A agricultura brasileira é uma referência de inovação tecnológica. A produção de grãos, carnes, fibras, frutas, biocombustível, dentre outros produtos apresentam sucessivamente um crescimento expressivo desde a década de 1970. O agronegócio, para além das questões da produção de alimentos e atender a demanda mundial, é a principal fonte de saldo positivo da balança comercial. Ao investigar o trabalho, nas diversas cadeias produtivas que compõem o agronegócio brasileiro, destaca-se a importância da abordagem teórico-metodológica com que esse objeto foi analisado, trata-se da Ergonomia da Atividade. Os conceitos adotados neste estudo foram: Contexto de Produção de Bens e Serviços (CPBS), Custo Humano do Trabalho (CHT), o Bem-estar, o Mal-estar e as Estratégias de Mediação. A presente pesquisa teve como objetivo principal compreender o custo humano do trabalho de assistentes técnicos rurais, do Triângulo Mineiro, bem como a percepção dos gestores em relação a este custo humano do trabalho. A amostra deste estudo foi constituída por: o que definimos como Assistentes Técnicos Rurais; um grupo de trabalhadores formados por profissionais do agronegócio responsáveis pela assistência técnica; e a realização de vendas aos produtores rurais em suas diversas cadeias produtivas. Entre estes profissionais pode-se considerar: Agrônomos, Médicos Veterinários, Zootecnistas, Técnicos Agrícolas, entre outros. Foram escolhidas dez organizações que representam as empresas que ficam à montante das propriedades rurais, como: empresas de adubos, agrotóxicos, sementes e máquinas agrícolas. Destas, foram abordados dez Assistentes Técnicos e nove gestores, por meio de entrevistas semiestruturadas, realização de acompanhamento para livre observação, conversas informais e análise de documentos. Com base nos resultados concluiu-se que os impactos do CHT sobre os Assistentes Técnicos Rurais - ASTER são inquietantes. As decorrências dos resultados são representadas pelas exigências cognitivas identificadas, que se traduzem em necessidades constantes de atualização profissional, bem como atenção diária às metas de vendas determinadas pela empresa. Pode-se incorporar a estes fatos o CHT afetivo, ocorrido pelas cobranças quase que diária realizadas pelos gestores destas organizações. Diante deste contexto, foram encontradas como Estratégias de Mediação: não acompanhar as metas para conseguir realizar o seu trabalho e deixar de fazer alguns serviços burocráticos inerentes às atividades dos ASTER’s.
Descrição
Palavras-chave
agronegócio , assistência técnica , ergonomia da atividade