A Teogonia de Hesíodo: uma interpretação a partir de C.G. Jung e Erich Neumann
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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2020-02-20
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Baldin, João Paulo de Carvalho
Orientador
Santos, Elaine Cristina Prado dos
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Trevisan, Ana Lúcia
Vieira, Brunno Vinicius Gonçalves
Atik, Maria Luiza Guarnieri
Betella, Gabriela Kvacek
Vieira, Brunno Vinicius Gonçalves
Atik, Maria Luiza Guarnieri
Betella, Gabriela Kvacek
Programa
Letras
Resumo
Este trabalho tem como objetivo a análise e interpretação de uma das cosmogonias gregas: a Teogonia, de Hesíodo, escrita em torno do século VII a. C. Embora o mito seja constituído de uma diversidade de narrativas e das genealogias de vários deuses, o foco da pesquisa será principalmente a linhagem de Urano, da qual descendem Crono e os Titãs e, por fim, Zeus e os deuses Olímpicos. Embora esse seja um trabalho cujas raízes encontram-se na área de Letras, a sua filiação teórica será, em parte, com a vertente junguiana da Psicologia. Dessa forma, partir-se-á do princípio de que os elementos constituintes da obra corpus dessa pesquisa são antes manifestações de fenômenos psíquicos e apenas depois possíveis reflexos das condições sociais e culturais de uma dada época e de um dado lugar. Será também adotado o sistema desenvolvido por Erich Neumann (1995), no qual se pressupõe que o nível de amadurecimento da consciência de um indivíduo altera a natureza do relacionamento mantido por esse indivíduo com o seu inconsciente. Assim, cada fase do desenvolvimento da consciência é acompanhada por uma forma específica de se relacionar com o inconsciente. Sendo esse relacionamento projetado sobre obras de arte como a Teogonia, é possível, pelo menos em tese, por meio da análise dos símbolos que compõem a narrativa, refletir acerca do nível de desenvolvimento da consciência do indivíduo que a trouxe à luz. Objetiva-se, assim, por meio deste trabalho, refletir acerca do papel desempenhado pelo personagem de Zeus, bem como a respeito das diferenças que podem ser percebidas em relação ao soberano do Panteão grego e os seus antecessores, na tentativa de compreender os fenômenos psicológicos que se manifestam por meio desses personagens e comportamentos, oferecendo, assim, uma possibilidade de leitura e de interpretação da obra hesiódica.
Descrição
Palavras-chave
Teogonia , Hesíodo , psicologia analítica , Jung , arquétipo