A invisibilidade das mulheres mangabeiras: uma análise sob a ótica do feminismo decolonial
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Tipo
Tese
Data de publicação
2022-06-13
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Rosendo, Juliana Vital
Orientador
Silva, Solange Teles da
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Bertolin, Patrícia Tuma Martins
Andrade, Denise Almeida de
Carvalho, Grasielle Borges Vieira de
Oliveira, Liziane Paixão Silva
Andrade, Denise Almeida de
Carvalho, Grasielle Borges Vieira de
Oliveira, Liziane Paixão Silva
Programa
Direito Político e Econômico
Resumo
Grupo culturalmente diferenciado, as Catadoras de Mangaba do estado de Sergipe, possuem no extrativismo do fruto, uma prática que vai além de meras questões econômicas. O desenvolvimento dessa atividade representa em suas vidas um instrumento de reconhecimento social, uma manutenção dos seus modos de vida que é passado de geração em geração. A criação do Movimento das Catadoras de Mangaba no ano de 2007 possibilitou a conscientização dessas mulheres sobre a importância do seu papel enquanto grupo social, além da reunião em prol da proteção das áreas naturais de mangaba, cuja preservação possui reflexos ambientais, econômicos, sociais e culturais. Apesar do reconhecimento enquanto grupo culturalmente diferenciado por meio da Lei n 7.082 do estado de Sergipe, a mesma não proporcionou meios que de fato permitam a proteção de seus territórios, preservação dos recursos naturais dos quais essa comunidade é dependente, podendo até mesmo ser classificada como uma Lei simbólica. A tese visa discutir se o texto da Convenção sobre Diversidade Biológica e a legislação nacional que a aplica, visa e possibilita, a integração do gênero e a participação de mulheres na preservação da biodiversidade e dos seus conhecimentos tradicionais no âmbito das comunidades tradicionais de mulheres extrativistas. A tese tem como objetivo geral apontar, sob a ótica do feminismo decolonial, caminhos que permitam a inserção das Mulheres Catadoras de Mangaba nos espaços de tomada de decisão afim de possibilitar a preservação da biodiversidade e dos seus conhecimentos tradicionais. Para desenvolvimento da pesquisa foram utilizados os métodos descritivo, exploratório, quali-quantitativo, revisão bibliográfica e levantamento documental/legal; além da coleta de dados secundários em relatórios oficiais e dados estatísticos voltados à temática do trabalho, a fim de possibilitar a análise cruzada das fontes; e material audiovisual.
Descrição
Palavras-chave
colonialidade , convenção sobre diversidade biológica , feminismo decolonial , invisibilização , mulheres mangabeiras , Sergipe