A Casa Godinho como lugar de memória na cidade de São Paulo: 1890-1930

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Tipo
Tese
Data de publicação
2014-09-03
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Bianchi, Vaner Silvia Soler
Orientador
Ambrogi, Ingrid Hötte
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Simões Júnior, José Geraldo
Boto, Carlota Josefina Malta Cardozo dos Reis
Almeida, Jane Mary Pereira de
Etchebéhère Júnior, Lincoln
Programa
Educação, Arte e História da Cultura
Resumo
A relevância dos estudos dos lugares de memória ajuda a compreender as relações sociais existentes em determinados períodos da sociedade. A presente pesquisa trata do levantamento histórico da Casa Godinho, mercearia do final do século XIX que, registrada como o primeiro Bem Imaterial da cidade de São Paulo, tem dado sua contribuição para manter vivas a cultura e a memória do paulistano. Com base nos autores Nicolau Sevcenko, Ernani Bruno e Jorge Americano, tratou-se do crescimento e transformações urbanas da cidade no final do século XIX e início do século XX, bem como suas transformações sociais, urbanas e culturais, dando ênfase à importância dessas mudanças para a criação de um novo modus vivendi do paulistano. As questões estruturais da obra, segundo a Bélle Époque, foram importantes para compreender a formação dos valores da elite. O resgate histórico da Casa Godinho foi relevante no sentido de que um local de memória pode ser elemento essencial para a salvaguarda da identidade, pois a memória se enraíza no concreto, no espaço, no gesto, na imagem, no objeto. Diante desta premissa recorreu-se ao apoio de Pierre Nora para traçar um recorte histórico da memória da Casa Godinho, como elemento representativo na formação cultural da elite na sociedade paulistana. Suas paredes estão repletas de significados simbólicos que, por sua vez, contribuem para desvendar novos fatos e permitem elaborar registros, salvando-os do esquecimento, na esperança de preservar tradições, hábitos e costumes ao compreender vínculos com aqueles que construíram a história, numa forma de garantir a sobrevivência de lugares de memória. As considerações finais confirmam a hipótese inicial de resgatar a mercearia como um comércio significativo para a cidade, como um espaço formador da identidade, um ambiente de materialização das relações sociais que interagem com o espaço urbano. A Casa Godinho é um núcleo de memória, um verdadeiro museu vivo!
Descrição
Palavras-chave
Casa Godinho , patrimônio histórico , bem imaterial , lugares de memória , Casa Godinho , historical heritage , intangible goods , places of memory
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Citação
BIANCHI, Vaner Silvia Soler. A Casa Godinho como lugar de memória na cidade de São Paulo: 1890-1930. 2014. 234 f. Tese (Doutorado em Educação, Arte e História) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2014.