Esperança limitada em um Deus autolimitado: a proposta pastoral de Ricardo Gondim ao sofrimento humano
dc.contributor.advisor | Campos Júnior, Heber Carlos de | |
dc.contributor.author | Avellar, Luis Roberto Navarro | |
dc.contributor.referees | Campos Júnior, Heber Carlos de | |
dc.date.accessioned | 2023-03-06T17:04:43Z | |
dc.date.available | 2023-03-06T17:04:43Z | |
dc.date.issued | 2023-02-15 | |
dc.description.abstract | O sofrimento é algo que atinge a todo ser humano. A busca do homem pelo significado do sofrimento e por conforto é constante e antiga. A Filosofia e a Teologia lidam com a questão da Teodiceia. No entanto, muitos declaram que há mais perguntas do que respostas. Será que Deus tem algo a ver com o sofrimento humano? Se tem, por que ele o permite? Afinal, Ele não é amor? Pastores, com o propósito de trazer conforto aos que sofrem, precisam lidar com tais questões. O que vai direcionar as respostas e posturas dos pastores (e de todo ser humano), é a compreensão que ele tem de Deus. Uma teologia equivocada resultará numa compreensão equivocada do Ser de Deus, o que levará à uma prática equivocada, que no final irá gerar dúvidas, angústias, medo, e não paz, segurança e esperança. Se Deus não controla todas as coisas conforme a Sua vontade, então Deus é limitado. Se Deus é limitado, nossa esperança nele também será uma esperança limitada. O problema da abordagem pastoral de Ricardo Gondim Rodrigues em relação ao Ser de Deus diante do sofrimento humano é que, apoiado na perspectiva da Teologia relacional ou Teísmo Aberto, apresenta a ideia de um Deus cujo principal e maior atributo é o amor, e que se autolimitou por respeito à liberdade do ser humano, não exercendo soberania e nem tampouco conhecendo o futuro, deixando os seres humanos livres para agirem na expectativa que façam escolham e façam o bem. Essa proposta pastoral de Gondim não é uma resposta teologicamente correta, pois é uma proposta que apresenta Deus como um ser que não exerce de forma exclusiva e absoluta sua Soberania, assim delegando ao ser humano uma liberdade libertária, absoluta (que o ser humano não possui), fazendo com que Deus não possa ser conhecedor dos eventos futuros, em suma, um Deus limitado. Diferentemente dessa proposta, a Bíblia apresenta o ser de Deus como sendo soberano, onisciente, onipotente, fiel e confiável. O Deus que dirige todas as coisas para a sua própria glória e para o bem (redenção) do seu povo. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/31474 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | sofrimento humano | pt_BR |
dc.subject | teísmo aberto | pt_BR |
dc.subject | teologia relacional | pt_BR |
dc.subject | providência de Deus | pt_BR |
dc.subject | Gondim, Ricardo | pt_BR |
dc.title | Esperança limitada em um Deus autolimitado: a proposta pastoral de Ricardo Gondim ao sofrimento humano | pt_BR |
dc.type | Monografia | pt_BR |
local.publisher.department | Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ) | pt_BR |
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