Avaliação da implementação em um serviço de saúde mental do protocolo PROTEA-R para identificação precoce dos transtornos do espectro autista
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Tipo
Dissertação
Data de publicação
2017-02-21
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Silva, Maria Fernanda da Costa e
Orientador
Paula, Cristiane Silvestre de
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Membros da banca
Carreiro, Luiz Renato Rodrigues
Bosa, Cleonice Alves
Bosa, Cleonice Alves
Programa
Distúrbios do Desenvolvimento
Resumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) refere-se a uma condição neurodesenvolvimental, com um quadro clínico caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social, pela presença de padrões repetitivos e restritos de comportamentos, interesses e/ou atividades. Esses sinais estão presentes desde o início da infância e limitam ou prejudicam o funcionamento diário. Este estudo tem como objetivo avaliar e implementar uma capacitação de profissionais da saúde segundo o Protocolo de Avaliação para Crianças com suspeita de Transtorno do Espectro Autista, PROTEA-R. Participaram do estudo 24 profissionais da equipe multidisciplinar pertencente a Unidade de Referência em Transtorno do Espectro Autista do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM). O estudo foi dividido em quatro fases: 1ª fase (Pré): Neste momento, foi avaliado o nível de habilidades e competências que os profissionais do CAISM tinham em relação às áreas de comprometimento do TEA, que são avaliadas no protocolo PROTEA-R; 2ª fase (Capacitação do PROTEA-R): Capacitação dos profissionais que participaram do pré-teste para a utilização do PROTEA-R com 8 horas de duração; 3ª fase (Pós): Nesta fase foi reavaliado o nível de habilidades e competências que os profissionais do CAISM tinham em relação às áreas de comprometimento do TEA, que são avaliadas no protocolo PROTEA-R; 4ª fase de follow-up: Esta fase foi realizada um ano após a capacitação e foi realizada para testar a estabilidade do conhecimento adquirido na fase pós-capacitação. Na presente pesquisa, 99% dos profissionais avaliaram o protocolo PROTEA-R como um instrumento muito relevante para avaliação diagnóstica de TEA e 90% avaliaram o protocolo como um excelente instrumento. De forma geral, não houve diferenças estatisticamente significativas nas fases pré e pós-capacitação e follow-up. Apesar de não ter alcançado o resultado esperado com melhora no desempenho dos profissionais treinados, acredita-se que, se houvesse mais tempo para os profissionais pontuarem nas três fases do estudo e se o protocolo fosse aplicado como é feito na prática, os profissionais teriam pontuado com um olhar multidisciplinar, e os resultados poderiam ser satisfatórios.
Descrição
Palavras-chave
capacitação , profissionais da saúde , transtorno do espectro autista
Assuntos Scopus
Citação
SILVA, Maria Fernanda da Costa e. Avaliação da implementação em um serviço de saúde mental do protocolo PROTEA-R para identificação precoce dos transtornos do espectro autista. 2017. 53 f. Dissertação( Distúrbios do Desenvolvimento) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.