Foi por amor? a mulher como sujeito ativo do delito
dc.contributor.advisor | Andrade, Bruna Soares Angotti Batista de | |
dc.contributor.author | Ramos, Beatriz Júnia Rios | |
dc.contributor.referees | Lopes, Mariângela Tomé | |
dc.contributor.referees | Machado, Amanda Castro | |
dc.date.accessioned | 2022-08-16T23:21:53Z | |
dc.date.available | 2022-08-16T23:21:53Z | |
dc.date.issued | 2021-06 | |
dc.description.abstract | Considerando a visão internalizada de uma mulher que construímos socialmente na História do Brasil, contada e encarada por olhares majoritariamente masculinos, o presente artigo tem a finalidade de desconstruir o imaginário popular de que todos os atos de uma mulher (até os ilícitos) estão relacionados à sua subordinação em relação aos homens. Para isso, a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de obras que analisam a criminologia a partir de um olhar feminino, procurando entender os motivos que levam as mulheres a se envolver criminalmente – sem o estereótipo imposto implicitamente pela sociedade, de que o fazem por amor – aumentando o percentual de encarceramento feminino no Brasil. Assim, concluiu-se que, após o surgimento da teoria feminista do Direito e posteriormente da criminologia feminista, o androcentrismo e o sexismo institucional foram colocados em pauta e, consequentemente, a mulher passou a ter espaço nos estudos criminológicos, de forma a ser perceptível a individualidade das diferentes razões que levam uma mulher a cometer um crime sem que, necessariamente, esteja subordinada a um homem. Restou evidente que o senso comum, que define que as mulheres cometem crimes apenas por amor, se mostra raso, superficial e genérico, em uma questão absolutamente complexa, que ocorre, acima de tudo, por conta da história das mulheres na sociedade e de como elas são vistas. | pt_BR |
dc.description.abstract | Considering the internalized vision of a woman that have been built socially in the History of Brazil, told and faced mostly by a male perspective, this article aims to deconstruct the popular imagination that all the women’s acts (even the illicit ones) are related to their subordination to men. For this purpose, the methodology used was the bibliographic research of works that analyze criminology from a feminine point of view, seeking to understand the reasons that lead women to become criminally involved – without the stereotype implicitly imposed by society that assume they do that out of love – increasing the percentage of female imprisonment in Brazil. Therefore, it was concluded that, after the emergence of feminist theory of law and later feminist criminology, androcentrism and institutional sexism were placed on the agenda and, consequently, women started to have space in criminological studies, in order to be noticeable to individuality of the different reasons that lead a woman to commit a crime without, necessarily, being subordinated to a man. It remained evident that common sense, which defines that women commit crimes only for love, shows itself to be shallow, superficial and generic, in an absolutely complex issue, which occurs, above all, on behalf of the history of women in society and of how they are seen. | pt_BR |
dc.format | Texto | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30484 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Presbiteriana Mackenzie | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UPM | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | mulheres | pt_BR |
dc.subject | criminologia feminista | pt_BR |
dc.subject | criminologia crítica | pt_BR |
dc.subject | encarceramento feminino | pt_BR |
dc.subject | women | pt_BR |
dc.subject | feminist criminology | pt_BR |
dc.subject | critical criminology | pt_BR |
dc.subject | female imprisonment | pt_BR |
dc.title | Foi por amor? a mulher como sujeito ativo do delito | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |
local.publisher.department | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
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