Prevalência e avaliação da queixa de zumbido em pacientes psiquiátricos através do questionário THI

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dc.contributor.advisorPolanski, José Fernando
dc.contributor.authorCastellano, Beatriz França
dc.contributor.authorSardá, Carolina Maria Aumann
dc.date.accessioned2024-07-23T18:48:53Z
dc.date.available2024-07-23T18:48:53Z
dc.date.issued2023-11-27
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O zumbido é um sintoma definido como a percepção do som em um ou ambos os ouvidos quando não há som externo. Assim, a percepção do som é interna, ainda que não haja evidência de anormalidade nas vias acústicas. O sintoma de zumbido tem sido associado a problemas psicológicos e psicossomáticos. Os transtornos mentais relatados como frequentemente associados ao zumbido incluem depressão, distimia, insônia e falta de concentração, transtornos somatoformes, ansiedade e transtorno obsessivo compulsivo. OBJETIVO: Analisar a prevalência de queixas de zumbido em pacientes psiquiátricos através do questionário THI e sua influência na qualidade de vida desses pacientes. Relacionar também os diagnósticos psiquiátricos e as medicações psiquiátricas mais utilizadas com a prevalência de queixa de zumbido. METODOLOGIA: Estudo prospectivo, do tipo série de casos, sobre a prevalência de zumbido em uma amostra de pacientes atendidos em uma clínica de psiquiatria, entre dezembro de 2022 e maio de 2023. Foram coletados dados sobre os diagnósticos psiquiátricos, as medicações utilizadas e, para os que apresentavam queixa de zumbido, foi também avaliado o impacto da queixa na qualidade de vida através do questionário Tinnitus Handicap Inventory (THI). RESULTADOS: Os pacientes com distúrbios psiquiátricos apresentaram uma prevalência de zumbido de 21,85%. A prevalência de zumbido conforme os transtornos psiquiátricos avaliados foi de 24% para depressão, 23% para ansiedade e 27% para transtorno bipolar. Em relação ao grau de qualidade de vida dos pacientes com zumbido e doenças psiquiátricas, o grau 1 do THI foi o mais prevalente da amostra, seguido pelo 4, 3, 2 e 5 respectivamente. Em relação aos medicamentos psiquiátricos, não há correlação estatisticamente significativa destes com a prevalência de zumbido (sertralina p= 0,42; escitalopram p=0,95; paroxetina p=0,75; fluoxetina p=0,75; carbonato de lítio p=0,68; quetiapina p=0,19; venlafaxina p=0,40; topiramato p=0,34; bupropiona p=0,51). CONCLUSÃO: O zumbido esteve presente em 21,85% da amostra. O comprometimento da qualidade de vida medido pelo questionário THI foi mais prevalente no grau 1, seguido do grau 4, grau 3, grau 2 e grau 5. Não houve diferença significativa entre a prevalência do zumbido e o diagnóstico psiquiátrico dos pacientes. Não houve diferença significativa entre a prevalência do zumbido e as medicações psiquiátricas utilizadas.
dc.description.abstractINTRODUCTION: Tinnitus is a symptom defined as the perception of sound in one or both ears when there is no external sound present. Therefore, the perception of sound is internal, even when there is no evidence of abnormality in the auditory pathways. The symptom of tinnitus has been associated with psychological and psychosomatic problems. Mental disorders frequently reported as being associated with ringing in the ears include depression, dysthymia, insomnia, lack of concentration, somatoform disorders, anxiety, and obsessive-compulsive disorder. OBJECTIVE: To analyze the prevalence of tinnitus complaints in psychiatric patients using the THI questionnaire and its influence on the quality of life of these patients. Additionally, to correlate psychiatric diagnoses and the most commonly used psychiatric medications with the prevalence of tinnitus complaints. METHODOLOGY: Prospective study, a case series, on the prevalence of tinnitus in a sample of patients treated at a psychiatry clinic between December 2022 and May 2023. Data on psychiatric diagnoses, medications used, and, for those who reported tinnitus, the impact of the complaint on quality of life was also evaluated through the Tinnitus Handicap Inventory (THI) questionnaire. RESULTS: Patients with psychiatric disorders had a tinnitus prevalence of 21.85%. The prevalence of tinnitus based on the evaluated psychiatric disorders was 24% for depression, 23% for anxiety, and 27% for bipolar disorder. Concerning the quality of life grades of patients experiencing tinnitus and psychiatric conditions, grade 1 of the Tinnitus Handicap Inventory (THI) was the most prevalent in the sample, followed by grades 4, 3, 2, and 5 respectively. Regarding psychiatric medications, there is no statistically significant correlation between these and the prevalence of tinnitus (sertraline p=0.42; escitalopram p=0.95; paroxetine p=0.75; fluoxetine p=0.75; lithium carbonate p=0.68; quetiapine p=0.19; venlafaxine p=0.40; topiramate p=0.34; bupropion p=0.51). CONCLUSION: Tinnitus was present in 21.85% of the sample. Impairment in quality of life, as measured by the THI questionnaire, was more prevalent at grade 1, followed by grade 4, grade 3, grade 2, and grade 5. There was no significant difference between the prevalence of tinnitus and the psychiatric diagnosis of the patients. Additionally, there was no significant difference between the prevalence of tinnitus and the psychiatric medications used.
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38960
dc.publisherInstituto Presbiteriano Mackenzie
dc.subjectperda auditiva
dc.subjectzumbido
dc.subjecttranstorno bipolar
dc.subjectansiedade
dc.subjectdepressão
dc.subjecthearing loss
dc.subjecttinnitus
dc.subjectanxiety
dc.subjectdepression
dc.subjectbipolar disorder
dc.titlePrevalência e avaliação da queixa de zumbido em pacientes psiquiátricos através do questionário THI
dc.typeTCC
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