Perfil dos recém-nascidos admitidos na uti neonatal do hospital universitário Evangélico Mackenzie
Tipo
TCC
Data de publicação
2022
Periódico
Citações (Scopus)
Autores
Czpack, Fernanda Caroline de Oliveira
Sare, Heloísa de Fátima
Sare, Heloísa de Fátima
Orientador
Ribas, Maurício Marcondes
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Programa
Resumo
INTRODUÇÃO: O período neonatal é o qual o recém-nascido (RN) está em seu estado mais vulnerável e suas condições de saúde dependem tanto das características da mãe quanto das ambientais, biológicas, sociais, econômicas e culturais. Como consequência, é indispensável que esteja sempre disponível um serviço de neonatologia adequado e equipado com uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Isso se faz através do delineamento de perfil dos pacientes internados, garantindo que as demandas da região que está instalado sejam atendidas, a fim de garantir um tratamento apropriado às necessidades do RN. OBJETIVO: Avaliar e descrever as características clínicas dos neonatos admitidos na UTIN de um hospital universitário de Curitiba. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, observacional e descritivo a partir da coleta de dados oriundos de prontuários do serviço de neonatologia do HUEM. Foram avaliados 281 prontuários, analisando as variáveis relacionadas ao nascimento que ocasionam a necessidade da UTIN. RESULTADOS: Entre os RN admitidos na UTIN, a maioria era do sexo masculino (60,50%), com idade gestacional adequada (53,74%) e com peso normal (54,09%). As principais causas de internamento foram: desconforto respiratório (53,02%), prematuridade (45,90%) e bebês potencialmente infectados (29,53%). Na evolução clínica, 8,55% dos neonatos evoluíram a óbito, tendo como principal causa a insuficiência respiratória. Em relação aos dados maternos, a média de idade foi 28,8 anos e a média de pré-natais foi de 9 consultas por gestante. Das comorbidades prévias à gestação, as mais prevalentes foram sobrepeso (28,1%), hipotireoidismo (17,79%) e Hipertensão Arterial Sistêmica (9,25%). Já as principais adquiridas durante a gravidez foram Diabetes Mellitus Gestacional (16,37%), infecção do trato urinário (15,30%) e Doença Hipertensiva Específica da Gestação (13,87%). Ao analisar a via de parto, cerca de 63,7% do total ocorreu por via cesariana. CONCLUSÃO: As doenças que afetam a gestante podem afetar o desenvolvimento do RN e ocasionar partos prematuros. Desse modo, o manejo e controle adequado das afecções durante a gestação, diminuem sua interferência no nascimento e na admissão em UTIN.
Descrição
Palavras-chave
recém-nascido , unidades de terapia intensiva neonatal , epidemiologia