Depressão, resiliência e bem-estar em adolescentes: relação com isolamento na pandemia da Covid-19

dc.contributor.advisorMacedo, Elizeu Coutinho de
dc.contributor.authorCampos Junior, Flávio Milton de
dc.date.accessioned2022-01-13T19:05:49Z
dc.date.available2022-01-13T19:05:49Z
dc.date.issued2021-08-05
dc.description.abstractResiliência é a capacidade que o ser humano tem para desenvolver habilidades de enfrentamento, recuperação e adaptação para confrontar situações adversas, estressoras e/ou traumáticas. Tais habilidades são desenvolvidas ao longo da vida num processo complexo de interação entre a adversidade, a resiliência desenvolvida até o momento do confronto e o nível de vulnerabilidade para a adversidade enfrentada. A crise provocada pela pandemia de COVID-19 pode representar um fator de risco importante por ser um momento estressante para muitos adolescentes que tiveram suas rotinas e vidas afetadas com as medidas de contenção da doença. Este estudo teve por objetivo avaliar os níveis de sintomatologia depressiva, resiliência e satisfação de vida de adolescentes em dois momentos diferentes durante a pandemia de COVID-19. Foram avaliados 278 adolescentes de 14 a 17 anos, de uma escola particular de classe média alta de São Paulo: 178 adolescentes em maio de 2020 (Grupo G20) e 84 em maio de 2021 (Grupo G21). Foram aplicadas as versões online do Inventário de Depressão Infantil (CDI), da Escala de Resiliência para Crianças e Adolescentes (ERCA) e a Escala multidimensional de Satisfação de Vida para Adolescentes (EMSVA). Os resultados mostram não haver diferença significativa entre os dois grupos para a sintomatologia depressiva, ainda que as meninas tenham pontuação mais alta que os meninos. Foram encontradas diferenças significativas para Capacidade de Relacionamento (CR) e de Confiança, avaliados por meio da ERCA. No que diz respeito à Satisfação de Vida, os resultados mostram haver diferença significativa no escore total da EMSVA e em seus domínios Família, Amizade, Autoeficácia e Self Comparado. No entanto, a Autoeficácia e o Self Comparado, contrariando os prognósticos da literatura internacional de que haveria uma tendência de piora na saúde mental, apresentaram escores maiores, indicando que nesses domínios, o grupo G21 estava melhor do que o grupo G20. Os resultados mostram ainda haver uma correlação negativa entre o escore do CDI e os seguintes domínios das escalas: Satisfação de Vida (EMSVA) (r = -0,78, p<0,001), Sentido de Controle (CO) (r = -0,77, p<0,001), Capacidade de Relacionamento (CR) (r = -0,63, p<0,001) e seu fator confiança (r = -0,60, p<0,001) e, com a Reatividade Emocional (RA) (r = +0,61, p<0,001), foi observada uma correlação positiva. Dessa forma, os achados sugerem que é preciso ter um olhar positivo e atento aos fatores de proteção que apresentaram melhoras e que podem ter contribuído para que os níveis de satisfação de vida e da qualidade dos relacionamentos durante a pandemia permanecessem em níveis considerados bons, apesar de uma pontuação menor de alguns nos escores do G21.pt_BR
dc.description.sponsorshipOutrospt_BR
dc.identifier.urihttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28638
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectresiliênciapt_BR
dc.subjectdepressãopt_BR
dc.subjectsatisfação de vidapt_BR
dc.subjectadolescentespt_BR
dc.subjecteducaçãopt_BR
dc.titleDepressão, resiliência e bem-estar em adolescentes: relação com isolamento na pandemia da Covid-19pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
local.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0683719309513445pt_BR
local.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3144292612942173pt_BR
local.contributor.board1Boggio, Paulo Sérgio
local.contributor.board1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0659408656635728pt_BR
local.contributor.board2Serpa, Alexandre Luiz de Oliveira
local.contributor.board2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1023215520512386pt_BR
local.description.abstractenResilience is the ability of human beings to develop coping, recovery and adaptation skills to confront adverse, stressful and/or traumatic situations. Such skills are developed throughout life in a complex process of interaction between adversity, the resilience developed up to the moment of confrontation and the level of vulnerability to adversity faced. The crisis caused by the COVID-19 pandemic may represent an important risk factor because it is a stressful time for many adolescents who have had their routines and lives affected by the measures to contain the disease. This study aimed to evaluate the levels of depressive symptomatology, resilience and life satisfaction of adolescents at two different times during the COVID-19 pandemic. A total of 278 adolescents aged 14 to 17 years from a private high-middle school in São Paulo were evaluated: 178 adolescents in May 2020 (Group G20) and 84 in May 2021 (Group G21). The online versions of the Child Depression Inventory (CDI), the Resilience Scale for Children and Adolescents (RSCA) and the Multidimensional Life Satisfaction Scale for Adolescents (MLSSA) were applied. The results show no significant difference between the two groups for depressive symptomatology, although girls have a higher score than boys. Significant differences were found for Sense of Relatedness (SR) and Trust, evaluated through RSCA. Regarding Life Satisfaction, the results show a significant difference in the total MLSSA score and in its Family, Friendship, Self-Efficacy and Self Compared domains. However, self-efficacy and comparative self, contraryto the predictionsof the international literature that there would be atendency to worsen mental health, presented higher scores, indicating that in these domains, the G21 group was better than the G20 group. The results also show a negative correlation between the CDI score and the following domains of the scales: Life Satisfaction (MLSSA) (r = -0.78, p<0.001), Sense of Mastery (SM) (r = -0.77, p<0.001), Sense of Relatedness (SR) (r = -0.63, p<0.001) and its confidence factor (r = -0.60, p<0.001) and, with Emotional Reactivity (RA) (r = +0.61, p<0.001), a positive correlation was observed. Thus, the findings suggest that it is necessary to have a positive and attentive look at the protective factors that showed improvement and that may have contributed to the levels of life satisfaction and the quality of relationships during the pandemic remaining at levels considered good, despite a lower score of some in the G21 scores.pt_BR
local.description.sponsorshipOtherColégio Albert Sabin de São Paulopt_BR
local.keywordsresiliencept_BR
local.keywordsdepressionpt_BR
local.keywordslife satisfactionpt_BR
local.keywordsadolescentspt_BR
local.keywordseducationpt_BR
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentCentro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)pt_BR
local.publisher.initialsUPM
local.publisher.programDistúrbios do Desenvolvimentopt_BR
local.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::FUNDAMENTOS DA EDUCACAO::PSICOLOGIA EDUCACIONALpt_BR
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